?A crítica ou o elogio de cara nova?

4104 Jornal O Avaré 25/04/2014 08:04:12

                    A Voz do Vale

Ed. de 19/04/2014

 

 

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“A crítica ou o elogio de cara nova”

 

 

 

 

por: Carlos “Cam” Dantas

e-mail: avozdarepresacam@gmail.com

 

# “O pior cego é aquele que não quer enxergar”, diz um velho rifão popular. E serve como nunca para espelhar os eternos problemas ambientais apontados que maculam a imagem da Administração Pública Municipal, desde governos anteriores; é bom frisar; tanto na orla da Represa de Jurumirim quanto no aglomerado urbano de Avaré. A tão solicitada capinação de vias públicas e terrenos baldios - um item básico indispensável - continua gerando reclamações.

 

 

# Desta forma, a pergunta que fica é a seguinte: "então qual a solução viável?" Eu diria que, simples: basta a municipalidade adotar a prática da Capina Química num momento mais imediato e tão necessário, pois, como se sabe, a deficiência de mão de obra (serviços gerais) neste setor é em grande escala e do modo que a Capina Manual hoje é realizada, em “pequenos goles”, nunca irá vencer o mato alto. Quando terminar lá na frente, aqui atrás já estará precisando de novo corte. E como tantas vezes, aqui mesmo neste espaço foi delineado que “os glifosatos encontrados hoje no mercado (diferente daquilo que ambientalistas retrógrados apregoam) pertencem à linha NA – Não Agrícola – próprio para aplicação em áreas urbanas e são biodegradáveis, de baixa toxidade, portanto não causam problemas para pessoas, animais e ao meio-ambiente”, pretendemos confirmar que sua aplicação é viável e segura.

 

 

# Então o que falta? Eu diria que, simples: basta o Poder Executivo ter a necessária vontade política e se impor, sem receio de magoar alguns vereadores dentro da base governista, mesmo porque um ou outro já se posicionou contrário a tal medida na legislatura passada, o qual, na "santa ignorância" a respeito da eficácia desta medida (não só quanto ao aspecto ambiental, mas também se levado em conta o lado econômico da operação) pode ter novo chilique e mais uma vez dar um jeitinho de obstruir a votação.

 

 

# E por que volto ao assunto? Como o prefeito já tem a Minuta do Projeto de Lei em mãos elaborado pela ADERJ, a pedido da Administração Barcheti, hoje aperfeiçoado (atualizado) pelos técnicos lotados no serviço público municipal, contando com colaboração de outros competentes profissionais dentro da esfera estadual, alguns dos... digamos, ditos ambientalistas, já começaram a manifestar sua contrariedade, como que antevendo o inevitável envio desta importante peça para apreciação do Legislativo. No Jornal “Direto da Redação”, da Interativa FM da terça-feira (15/04) a ouvinte de nome Lúcia (não declinou o sobrenome, muito menos a profissão) participou e praticamente intimou o Prefeito Poio Novaes a não adotar o uso da Capina Química. Com seu discurso ultrapassado, deu a entender que reside em alguma área nobre da cidade, com ruas asfaltadas, sem terrenos baldios, nem lixo acumulado ou descartado indevidamente, etc.. etc..., onde inexiste o problema do mato alto e, desta forma, “       que os outros se danem”, tudo em nome do “ouvi falar dos duvidosos malefícios do Glifosato em tempos idos”. Vamos evoluir, pessoal! Estar atualizado é preciso.

 

 

# “Nada se cria, tudo se copia”

Em nossa cidade e redondeza, a palavra de ordem é... terceirizar. É ônibus escolar, coleta de lixo, atendimento médico-hospitalar, festa do peão, agora até cemitério e outras “cositas más”. É terceirização de todos os gostos (e gastos), pra ninguém botar defeito. Haja lobby! A região da Bacia Reguladora de Jurumirim, formada desde Angatuba até a Usina “Armando Ladner”, em Piraju, com espelho d’água também dentro dos municípios de Paranapanema, Itatinga, Itaí, Avaré, Arandu, Taquarituba, Tejupá e Cerqueira César, clama por investimentos concretos, principalmente nos setores de Turismo (lazer e entretenimento), Saúde, Educação, Infraestrutura local, assim como de um campo de trabalho digno. A desculpa dos governantes, sem exceção, é sempre a mesma: falta de verba; até para um simples e justo pedido de manutenção em vias públicas e limpeza urbana. “Tá duro de lidá!”, já dizia o Nicanor, braço direito do Ripoli. A “coisa” só melhora em época de eleição.

 

 

# Recentemente li texto do Cony, para o qual “tiro o chapéu”, cujo relato aqui reproduzo, “ipsis litteris”, salientando que “qualquer semelhança terá sido mera coincidência”. Diz o nobre escritor em sua coluna que: “ao contrário dos Evangelhos, em que tudo era ‘naquele tempo’, a história que vou contar é do nosso tempo mesmo. Um jornalista soube que o prefeito de uma cidade do interior conseguira fazer um hospital cinco estrelas, com centro cirúrgico que o próprio alcaide, ao inaugurá-lo, declarou que ‘era digno do Primeiro Mundo’.  Em tempo: quando se usa essa expressão, dá-se a entender que no Primeiro Mundo ninguém morre, ninguém tem dor de barriga ou de alma. Ledo e ivo engano! Mas vamos lá. O fato é que o hospital era decente mesmo, alias, era decentíssimo. Sabendo que havia um glorioso quisto primeiro-mundista encravado numa das regiões mais miseráveis do Brasil, o jornalista decidiu assuntar. Tomou avião, ônibus, carro de boi e canoa, chegou ao paraíso terrestre hospitalar. E - por Júpiter! - encontrou aquilo que antigamente os jornais, para evitar a repetição da palavra hospital, chamavam de ‘nosocômio’. O centro cirúrgico podia fazer transplantes de cabeça, tronco e membros de qualquer mortal, embora os mortais da região nem precisassem disso. Entrevistou o prefeito. Onde conseguira recursos para uma obra daquelas? Verba do Ministério da Saúde? Patrocínio de um fundo de pensão? Ajuda do Eike Batista? Do Opus Dei? Nada disso. O prefeito disse que, desde que tomara posse, três anos antes, não roubara nem deixara ninguém roubar. Ele descobrira que todos os serviços da administração municipal eram terceirizados, desde a merenda escolar até a banda (Euterpe Musical) que, todos os dias, tocava o hino da cidade na praça principal. Outros prefeitos pagavam de 20% a 30% de comissão aos intermediários. Canalizou esses recursos de volta ao orçamento de que dispunha. Deu para fazer o hospital e ainda sobrou algum”. Ah, o titulo da coluna é “O Preço da Corrupção”.

 

 

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