A sessão da C. P. I. do Pref. de Itatinga movimentou a cidade.

2014 Jornal O Avaré 07/02/2014 06:31:56

tumulto dentro da sessão.

 

 

 

A sessão da C. P. I. do  Pref. de Itatinga movimentou a cidade.

 

Marcos Paulo Borges, conhecido como Paulo Apolo, compareceu na sessão que durou mais de três horas.

 


Relatório de 800 páginas apurou pagamento da festa do peão de 2013.

 

 

O prefeito de Itatinga Marcos Paulo Borges foi absolvido ao ter a maioria dos votos dos vereadores na sessão extraordinária que debateu supostas irregularidades no pagamento das despesas da festa do peão do ano passado. Dentro e fora da Câmara, o clima foi tenso.

 

 

A sessão contra o prefeito movimentou a cidade e durou mais de três horas. A rua que passa na frente da Câmara teve que ser interditada. Além disso, a Polícia Militar reforçou a segurança. Do lado de dentro do prédio do Legislativo, seguranças particulares foram contratados para garantir que nada prejudicasse a sessão. No entanto, logo no inicio, um manifestante teve que ser retirado do plenário.

 

 

Do lado de fora, o clima também foi tenso. Pessoas que apoiam o prefeito e da oposição estiveram com faixas de protesto. Houve também um princípio de confusão.

 

 

O prefeito também esteve presente e ouviu todas as reclamações. O relatório da comissão processante de 800 páginas sobre as acusações de supostas irregularidades no pagamento da festa de peão do ano passado foi lido durante três horas e meia. A comissão questionou dez pontos da negociação. Para que o prefeito Marcos Paulo Borges tivesse o mandato cassado era preciso que pelo menos seis vereadores votassem contra algum dos quesitos apresentados. Como não ocorreu, o prefeito foi absolvido das acusações e comemorou.

 

 

Os vereadores contrários lamentaram. “Fiz com a minha consciência e de acordo com os documentos que foram apresentados. E tenho certeza que votei da maneira mais correta possível”, afirmou Diego Gomes. “Outro que não gostou do resultado foi o vereador e presidente da Câmara, João Borges. “Não era o que a gente esperava. Porque entendi que no processo que vi havia irregularidades, mas também me sinto com a missão cumprida”, disse.

 

 

Já os que votaram pela absolvição disseram não ter visto nenhuma irregularidade. “Essa denúncia não foi dos vereadores. É um cidadão que tem o seu direito que entrou com a denúncia e coube a gente averiguar a denúncia e dar o veredito”, informou Marcelo de Oliveira.

 

 

Celso Sehikoutara também votou a favor da absolvição. “Li todo o processo e não vislumbrei qualquer indício, ato ou conduta do prefeito que caracterizasse alguma infração política-administração, ou ilícito, penal ou criminal”.

 

 

Apesar de o prefeito ter sido absolvido, ele deve passar por mais uma votação em outra Comissão Processante aberta e que deve ser concluída ainda neste mês. A comissão, que também pode cassar o mandato do prefeito Marcos Paulo Borges, apura se a prefeitura contratou irregularmente a ex-secretária de Saúde Marialva Biazon e se ela já ocupava outro cargo público na cidade de Avaré.

 

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