A Cooperativa de Laticínios de Avaré firmou parceria com a cooperativa Castrolanda.

18986 Jornal O Avaré 23/07/2014 08:25:16

 

 

 

Na manhã de ontem o presidente da Cooperativa de Laticínios de Avaré convocou a imprensa Avareense para dar a noticia da parceria firmada com uma das maiores cooperativas do Brasil, que tem sua matriz na cidade de Castro na região norte do Paraná.

 

A cooperativa de Laticínios de Avaré que vinha sendo vítima de boatos sobre uma falência,  boato este sempre desmentido por Rico Barreto, que na manhã de ontem ele pode ratificar a população suas palavras, através da tal parceria firmada, com  a Castrolanda , que após proceder uma minuciosa auditoria  constataram um equilíbrio financeiro na C. L. A. diante de tal resultado firmaram  a parceria.

 

A cooperativa de Laticínios de Avaré no ano de 1999 precisou chamar seus associados para  se cotizarem para saldar dívidas, diante de tal situação vivida no passado, estava ocorrendo atualmente  uma certa preocupação no quadro de associados.

 

A  boa noticia foi transmitida a imprensa Avareense por Rico Barreto acompanhado do auditor da Castrolanda o Sr. Celso Mesquita.

A Cooperativa Castrolanda pela sua vasta experiência  na área leiteria dentro do sistema de cooperativismo, oferece a todos os seus associados maquinários agrícolas, adubos e inseticidas e vários outros produtos  a preços bem mais aquececíveis do mercado.

 

 

 

Origem da Castrolanda:

 

 

Após a Segunda Guerra Mundial os países europeus passavam por grandes dificuldades e muitos europeus emigram para outros países. Os holandeses tinham a opção de escolher entre os Estados Unidos, Canadá e Brasil.

 

Escolheram o Brasil porque ganharam as terras e puderam trazer máquinas e equipamentos agrícolas, o gado leiteiro, além da tecnologia que já dominavam na agropecuária.

 

Em 30 de novembro de 1951 chegaram em Castro as cinco primeiras famílias de imigrantes holandeses e se estabeleceram na Castrolanda, ocupando 5 mil hectares de terra. De 1951 a 1954, vieram ao todo, 55 famílias.

 

Os holandeses enfrentaram dificuldades como a perda do gado por doenças, intoxicação e falta de adaptação ao clima brasileiro, e a língua estrangeira. Sempre baseados no tripé Fé, União e Educação, iniciaram suas atividades produzindo leite e cultivando a terra. No começo plantavam pastagens para o gado, nabo e batata-doce. Muitos descendentes de imigrantes, por não se acostumarem, voltaram para a Holanda.

 

Até 1970, a pecuária de leite foi a base de trabalho dos holandeses. A partir daí, ocorre a expansão da agricultura com o plantio de milho e soja. Porém, a produção de leite continua forte e diariamente, os cooperados produzem 480 mil litros de leite.

 

As dificuldades foram vencidas e os holandeses com sua força, trabalho e tecnologia, contribuíram para o desenvolvimento da região dos Campos Gerais.

 

 

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