A Subseção da OAB de Avaré realizou um ato de desagravo contra o juiz Marcelo Seixas Cabral

17375 Jornal O Avaré 17/05/2014 08:34:32

 

A Subseção da OAB de Avaré realizou um ato de desagravo contra o juiz Marcelo Seixas Cabral

 

 

A Subseção da OAB de Avaré realizou um ato de desagravo contra o juiz Marcelo Seixas Cabral, o qual atua em Avaré e é responsável pelas Varas Criminal e da Criança e Adolescente.

 

O evento contou com a presença de inúmeros advogados, dentre eles o desagravado, Luiz Carlos Dalcim, o qual, em sua petição, alega ter sido ofendido pelo Magistrado em Audiência Criminal.

 

O representante da Secional de Bauru, Edson Roberto Reis, presidio a Sessão de Desagravo. Segundo o advogado, a OAB/SP tem julgado diversos pedidos de profissionais do direito, que, em geral, são desrespeitados em suas funções.

 

Dalcim

O advogado Luiz Carlos Dalcim declarou que o desagravo era à ele, e dedicou também aos seus clientes e testemunhas. “Precisamos conscientizar os jovens advogados, que não abram mão de suas prerrogativas, pois no exercício de nossa profissão, nós estamos representando o povo. Toda vez que uma autoridade violenta um advogado, atinge a toda a classe”. ― destacou.

 

O advogado salientou ainda que existem funcionário dentro do próprio Fórum de Avaré, que, são muitas vezes desrespeitados pelo mesmo juiz. “Existem juízes que não tem condições de exercerem o cargo. As denúncias contra eles não são apuradas, e somente tem alguma resposta quando enviamos as denúncias ao CNJ.” ― frisou Dalcim.

 

OAB

Segundo a OAB, o combate ao autoritarismo na Comarca de Avaré. E a defesa do exercício da advocacia são imprescindíveis. Eles destacaram que existe um projeto de lei, no qual, criminaliza os atos contra advogados. Uma forma de frear os abusos, que são frequentes e, principalmente a prepotência contra os advogados, por parte de alguns magistrados.

 

Ao finalizar, todos os presentes deram uma salva de palmas ao advogado desagravado, com o slogan de que sem as prerrogativas dos advogados, a justiça se cala.

 

É a primeira vez na história jurídica da cidade avareense que tal ato ocorre.

(Extraído do Jornal a bigorna).

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