A VOZ DA REPRESA Ed. 04.07

3257 Jornal O Avaré 04/07/2015 09:52:40

A VOZ DA REPRESA                                                       A Voz do Vale

Costa Azul                                                                                             ed. 04/07/2015

                 & Adjacência                                                                                              

 

“A crítica ou o elogio de cara nova”

 

por: Carlos “Cam” Dantas

e-mail: avozdarepresacam@gmail.com

# Moradores do Costa Azul fazem duras (e pesadas) críticas à Secretária Vanda Nassif, da Saúde. Três, no momento, são as denúncias que incomodam os usuários do Sistema Único de Saúde – SUS em Avaré. O que dizer então quando precisam dos Serviços Médicos de Urgência-Emergência?

Denúncia 1 – Consultas agendadas a duras penas desde muitos meses atrás nos Postos de Saúde, mas em razão do “cano” dado pelo profissional médico das mais variadas especialidades, são desmarcadas em cima da hora, justo por que, devido a ganância, eles ocupam função em excesso (atendem no PSF, no Pronto Socorro, no Consultório particular, ainda são Funcionários Públicos na esfera estadual/federal, e..., pasmem: respondem também pelo plantão de retaguarda. Ufa!) O dia desse pessoal precisa ter 30hrs. No mínimo! E quando, com muita sorte obtêm êxito, mesmo assim também são desprezados: chegam cedo e, em muuiitos casos, só vão ser atendidos muuiitas horas após, pois o médico primeiro recebe, no período da manhã, seus pacientes no consultório; “a rede pública que se dane, é só um bico”. E a falta de remédios então? Leite NAM... NEM pensar!

Denúncia 2 – Conveniados junto às Cooperativas Médicas, que pagam uma quantia considerável mensal, quando precisam de atendimento médico-hospitalar, lá não encontram guarida, principalmente na área de pediatria e assim recorrem à rede pública de saúde, congestionando ainda mais o Pronto Socorro Municipal, como bem denunciou o Prefeito-médico Poio Novaes no Jornal da Interativa citando uma usuária da UNIMED. “Ainda que tirando a nossa vez na fila, ninguém quer que esse pessoal deixe de ser atendido, principalmente as crianças. Mas, não deveria o município, nesses casos específicos, ser ressarcido devido o pronto atendimento prestado?”

Denúncia 3 – O tempo de espera no Pronto Socorro deve ser, no máximo, de duas horas. É mais uma resolução do Conselho Federal de Medicina-CFM que esta sendo desrespeitada em Avaré, tanto quanto aquela outra, também de Setembro de 2014, estipulando que a permanência no serviço – aguardando alta médica, internação ou transferência, por exemplo – seja de até 24 horas. De acordo com o CFM, as resoluções valem tanto para a rede pública quanto a privada. As regras ainda proíbem que os pacientes sejam internados em Prontos Socorros e estipulam que médicos plantonistas comuniquem os seus superiores em caso de superlotação ou falta de condições adequadas para atendimento. Os textos do CFM reforçam que pacientes em situação de risco de vida ou grande sofrimento devem receber atendimento mesmo se não houver vagas no hospital. Infelizmente o amigo Aristeu Izaias pagou com a vida por não cumprirem, principalmente, a resolução que estipula o tempo de permanência no serviço (na unidade médica); no caso do saudoso jornalista, sua internação na UTI ou transferência para um Centro de Atendimento melhor equipado. Devido o infarto sofrido, era o típico caso de Urgência-Urgentíssima, como diria o Canovas. “Arre égua!”.

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# Vereador foi acionado. Na reunião do Legislativo de 15/06/2015, Julio César Theodoro - PSD apresentou requerimento pedindo importantes informações para tentar “diagnosticar” o caos hoje vivido no Pronto Socorro, atendendo assim, não só os insistentes reclamos dos moradores da região da represa, também de grande parte dos usuários desta unidade emergencial de serviço médico que não conseguem entender o grave problema que se arrasta já por alguns anos; pode-se dizer, com maior incidência, no mínimo, desde o início de 2001. Requer o vereador Tucão à empresa EFS – Diagnóstico por Imagem Limitada – EPP, responsável pelo fornecimento de mão de obra médica para os plantões do Pronto Socorro Municipal de Avaré, em nome do Doutor Fernando Albano, “para que seja enviado a essa Casa de Leis um relatório que contenha as seguintes informações detalhadas: 1 – Cópia do Contrato; 2 - Números de profissionais contratados (Operacionais e administrativos); 3 – Números de médicos e suas especialidades; 4 – Número de atendimentos por especialidade”.

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# Algumas denúncias de obras, serviços e notificações que não foram realizadas a contento no Costa Azul.

1 – Conforme relato da “rádio peão”, um encarregado (ou engenheiro) da SIGACOM (ou seria de uma das suas subempreiteiras?) teria dito em conversa informal que a metragem total prevista para o calçamento do Costa Azul não irá fechar toda a rua Constelação porque na época da 1ª etapa da pavimentação com bloquete sextavado (em 2008) a empresa recebeu, mas não executou a quantidade estabelecida no contrato, ou seja, deveria ter começado o quadrilátero pela Marginal da Mata (Praça Cruzeiro do Sul – Lixão/Caixa D’água da Sabesp) e não como entregou a obra, iniciada pela Marginal da Mata com Avenida Grande Lago (antiga Praça Cruz Azul, hoje “Roberto Moura Pinto – Roberto Serve – Cancha de Bocha). Huummm!!

2 – Segundo ainda a “rádio peão”, esse mesmo pessoal teria comentado que “se a Prefeitura, (fiscalização) na época fez vista grossa nas eventuais “maracutaias” praticadas (calçamento das vias principais do Costa Azul), sem falar na aceitação da péssima qualidade de fabricação dos bloquetes sextavados assentados, então agora não tem o direito de requerer a substituição da parte do calçamento realizado com possíveis pedras de concreto produzidos fora das normas da ABCP e sem a resistência prevista pela ABNT conforme denunciado no calçamento da Avenida Costa Azul (Início dos serviços da SIGACOM), “pois foi nossa empresa que tomou a iniciativa de trocar de fabricante, tão logo detectou o problema”.

3 – Problema idêntico (má qualidade do bloquete) também vive a MACOR Engenharia (1ª etapa do Calçadão) tanto que informou ao DECON que não tem a intenção de substituir os tijolinhos retangulares de concreto tipo línea nos locais apontados como sendo realizado com material de qualidade inferior, e também não colocará as tais juntas de dilatação, pois de acordo com a tal “Rádio Peão”, irá alegar que também sofre a fiscalização rigorosa que aquelas outras empresas que trabalharam antes no Costa Azul nunca sofreram, pois deitaram e rolaram com verbas públicas, segundo conversas de bastidores. Cá entre nós, uma coisa é uma coisa (denúncias de irregularidades na obra anterior); outra coisa é outra coisa (denúncias de irregularidades na obra atual). Todavia, caso estas tenham procedências, devem merecer, uma investigação mais aprofundada, pelo menos para resguardar a imagem do Poder Público Municipal.

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