A VOZ DA REPRESA - Ed. 06.12

4476 Jornal O Avaré 10/12/2014 09:39:07

A VOZ DA REPRESA                                                      

Costa Azul                                                                                  

                 & Adjacência                                                                                              

 

“A crítica ou o elogio de cara nova”

 

por: Carlos “Cam” Dantas

e-mail: avozdarepresacam@gmail.com

# Proibida à pesca de Passarela da Ponte Carvalho Pinto.

Tá certo que hoje a navegação de Lanchas, Barcos e Jet Skis pelas águas do Jurumirim, aqui pelos lados do Camping, Costa Azul e Santa Rita, não ocorre mais em número significativo. (Tal prática de lazer já viveu dias melhores; agora ofuscada pelo baixo nível d’água da Represa). Mas, com certeza, como o fenômeno da natureza é temporário – ainda que leve algum tempo para voltar ao normal – as expectativas do ramo hoteleiro, assim como dos empresários do setor náutico são que as marinas tenham ocupação máxima novamente, e os hotéis também.

Outra preocupação dos amantes da navegação apontava para a pesca irresponsável realizada da passarela da Ponte Carvalho Pinto por pessoas inconsequentes que dali lançavam linhadas com grandes anzóis, colocando em risco a integridade física dos condutores de embarcações e seus acompanhantes. Mas já não aponta mais. Desde a semana passada foram afixadas placas no início e final da passarela advertindo os desavisados pescadores desta prática irresponsável e ilegal, que doravante estarão sujeitos às penalidades da lei e sanções administrativas pertinentes (instrução normativa nº 26 de 02/09/2009 e lei nº 11959/09), mesmo porque as punições servirão de exemplo, inibindo o ato impensado de outros “pescadores”.

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# Ufa! Depois de muitos anos, a pesca de cima da ponte foi proibida. Felizmente nenhum acidente grave aconteceu (mas esteve bem próximo de). A ADERJ - Associação “Defensores da Represa de Jurumirim” após receber inúmeros alertas quanto aos perigos que este tipo de pesca oferecia, acionou vários órgãos e departamentos; governamentais ou não; mas enfim, envolvidos de uma maneira ou outra com o problema e agora vê com alegria que o bom senso prevaleceu, graças ao empenho do “ex-futuro” presidente Mauro Fusco. A Associação reclamou desta modalidade de pesca (linhada de arremesso) por mais de 3 anos, começando em março de 2011, quando solicitou o apoio da Duke Energy Internacional, Geração Paranapanema, bem como da SPVias - Rodovias Integradas do Oeste S/A, para logo em seguida também entrar em contato com a ARSESP e Secretaria do Meio Ambiente do Município de Avaré, cobrando a colocação de placas proibitivas da pesca da passarela da ponte Carvalho Pinto. Mas não parou por aí. Em agosto de 2011, novamente a ADERJ procurou a Secretária Mirthes Vieira, do Meio Ambiente, reiterando o pedido, e no ano seguinte, para o seu substituto Ricardo Aurani; também depois, em 2013 (agosto), para o novo Secretário “Rico Barreto”, convocando-o para “entrar na briga”, e, por ultimo o Secretário de Turismo Fernando Alonso. Mas, seja lá de onde foi que partiu a ordem para que fossem afixadas as placas proibitivas, a verdade é que elas hoje estão lá e com certeza, inibirão a habitual e perigosa ação da pesca com linhada de arremesso de cima da ponte, por sinal, parcialmente interditada (em etapas) para a execução das obras de restauração, serviços que também podem ter contribuído para esta salutar decisão. Os pilotos, turistas e visitantes, principalmente, agradecem!

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# O costazulense não vê com bons olhos a pretensão de Marcelo Ortega QUERER a presidência da Câmara. Vou desenhar! A história nos conta que em Dezembro de 2008, Ortega e Ripoli se digladiaram, travaram verdadeiras “brigas de foice” por cargos, no 1º e 2º escalão. Ortega levou vantagem e praticamente colocou “a faca no pescoço” do Prefeito Barcheti, que então interino, não teve como reagir. Ocupou o Posto de Secretário de Comunicação e o de Governo, deixando a administração tucana em fevereiro de 2012, quando viu que o barco eleitoral poderia naufragar. Só que, em julho, de forma um tanto incoerente, prometendo apoio incondicional ao Prefeito, que iludido buscava e reeleição, emplacou o motorista da frota municipal, seu pupilo, Cesar Augusto de Oliveira no lugar de Ricardo Aurani (Secretaria do Meio Ambiente), mas não cumpriu com a palavra e se omitiu após a convenção partidária, fazendo sua campanha de forma isolada – tipo assim: vote em mim para vereador e em qualquer um para prefeito. Complementando a “cáca”, correu atrás do eleito Poio Novaes ainda em dezembro de 2013, postulando outras nomeações para seus protegidos e uma nova secretaria, a qual ainda tenta viabilizar para 2016, de qualquer maneira e a que preço for – tanto é verdade que praticamente “fritou” politicamente o Secretário Julio Ruffin Pinhel, do Meio Ambiente, por quase dois anos. Desta pasta não abre mão, de tal modo que sua eleição para a Presidência da Mesa Diretora da Câmara Municipal durante o biênio 2015/2016, servirá como moeda de troca. Quem viver verá!

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# O Partido Verde já demonstrou incapacidade no comando do Meio Ambiente. Os moradores desta região da represa destacam que “este filme já assistimos antes, com o Cesar de Oliveira como ator coadjuvante (Marcelo Ortega nunca cedeu o lugar de destaque, de ator principal), e não gostaram nem um pouco do enredo”. Principalmente a ADERJ - Associação “Defensores da Represa de Jurumirim” que sofreu perseguições e foi retaliada em muitos de seus projetos em prol do desenvolvimento do bairro. Por estas bandas, as reivindicações principais apontam para obras (término do Restaurante Panorâmico do Camping e do Calçadão da Orla do Costa Azul), iluminação e limpeza da localidade (praia, ruas e avenidas) e o principal: implantação da subprefeitura com sede no Balneário Costa Azul, mas para atender também os outros bairros e loteamentos dentro da área da Represa. O resto pode esperar mais um pouco. Como já sabemos de antemão que o vereador Marcelo Ortega até hoje é contrario a criação da subprefeitura, inclusive influenciou Rogelio Barcheti naquela ocasião para não prosseguir com o Projeto de Lei sugerido pelo vereador Rodivaldo Ripoli - PP (que atendia pedido da ADERJ), então o povo do Balneário e Adjacência não pode esperar nada deste político transvestido de ambientalista. O negocio dele, hoje, é a Câmara; amanhã a Prefeitura. Sua ambição extrapola o limite do aceitável. E para tanto vale até “atropelar” quem estiver no caminho; isso inclui outros vereadores postulantes ao cargo. Olho vivo, pessoal!

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# Eleições da Câmara: Até agora só “lero-lero”. A escolha do comandante do Legislativo avareense para os próximos 2 anos esta previsto para ocorrer no dia 12 vindouro e até agora não vemos a discussão de uma agenda positiva – programa de administração e metas à serem alcançadas. Quase tudo se passa no imaginário. Quando não se trata disso, a tendência é que se discutam desimportâncias. Assim é que ganham proeminência assuntos, tais como, acordos firmados por debaixo do pano para as eleições acontecerem de uma forma; “puxada de tapete” para reverter à situação; troca de votos por cargos na mesa diretora e favores extras para apaniguados políticos; promessas disto e daquilo, e por ai vai. Questões pertinentes à esfera pública e relevantes para o futuro da comunidade só aparecem se traduzíveis em lugares comuns. Há, porém, nessa guerra toda que se desenha, ainda que nos bastidores, uma série de protagonistas importantes, em particular na área empresarial, para os quais a única coisa que de fato importa, são os temas de fundo. E como os candidatos não podem ignorá-los, dirigem-se a eles privadamente, pedindo aos “chefões” que convençam aquele “seu vereador” (que bancou financeiramente na campanha eleitoral) a mudar o voto, não antes de prometer, se presidente for, uma serie de vantagens e... se comprometer “até o pescoço”. Lamentável! E vergonhoso. Será que ainda pode surgir uma “terceira via”?

 

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