A VOZ DA REPRESA Ed. 12.9

8276 Jornal O Avaré 12/09/2015 08:54:13

 A VOZ DA REPRESA                                                      A Voz do Vale

Costa Azul                                                                                            ed. 12/09/2015

                 & Adjacência                                                                                              

 

“A crítica ou o elogio de cara nova”

 

por: Carlos “Cam” Dantas

e-mail: avozdarepresacam@gmail.com

# Ufa! Até que enfim: Cobertura da Quadra da Escola do Costa Azul “saiu do papel”. Quer dizer, quase! Após mais de um ano parado na mesa, ops, na prancheta, do Secretário de Planejamento João José Dalcim, o Memorial Descritivo com a Planilha Orçamentária foi finalmente concluído (pela Engenheira Civil Renata Rossetto Ramos, senão...) e a Tomada de Preço tendo por objeto a Construção de Cobertura e Iluminação da Quadra Escolar da EMEB “Profª Celina Vilela Duarte Bruno” foi divulgada, estando à abertura prevista para ocorrer no dia 18, na próxima sexta-feira. Agora é torcer para que apareça um proponente, bem como não ocorra os tais recursos impugnatórios, logo a obra comece a ser edificada e concluída em três meses, segundo previsão.

Vale destacar que se o serviço de melhoria da quadra da Escola “Profª Celina Bruno” não vai ser da forma que a comunidade reivindicava (com vestiários e renovação do piso existente) pelo menos a conclusão desta primeira etapa deve proporcionar uma condição de uso mais adequada pelos alunos desta instituição de ensino. Foi observado no Memorial Descritivo que “a obra consiste na construção de uma cobertura com telhas metálicas em uma quadra existente e para que não seja necessário fazer nenhuma demolição, todos os pilares da cobertura ficarão externos à quadra. Apenas deverão ser feitas aberturas nos muros para execução das vigas baldrames”, ressaltando que “não é objeto desta obra a reforma da área existente”. Valor global estimado: R$ 333.923,10

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A título de curiosidade vale registrar que a citada Escola Municipal do Costa Azul leva o nome (homenagem devido relevantes serviços prestados à sociedade avareense no setor de ensino) da reconhecida e saudosa educadora Celina Villela Duarte Bruno, mãe da esposa do Secretário João Dalcim, que deixou latente os motivos protelatórios da elaboração do projeto, ignorando por um longo e excessivo período a solicitação expressa da Secretária de Educação Lúcia Lellis que então atendia antiga reivindicação do Conselho Comunitário do Costa Azul, já nos tempos da ADERJ. (Imagine então se a escola levasse o nome de outra professora desconhecida para o relapso Secretário? Aí, por certo, o projeto só iria sair do papel lá pelos anos 2020 e tralalá).

Ainda porque não poderia ter sido ignorada a propositura nº 386/2015, de autoria do vereador Edson Flávio Theodoro da Silva, o Edinho (PP), quando destacou que a construção de uma quadra poliesportiva coberta na escola do bairro visava corrigir uma situação anômala que se verificava “tendo em vista que as crianças realizam suas atividades de educação física em local inapropriado, desprovido de pavimentação, e em dias de forte sol existe apenas uma árvore para que eles se protejam, e no caso de dias chuvosos as atividades ficam suspensas”.

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# Bairros de Avaré precisam de Ecopontos. Balneário Costa Azul também. O vereador Francisco Barreto de Monte Neto, o “Barreto do Mercado” (PT) apresentou o requerimento de nº 938/15 solicitando ao Prefeito Poio Novaes “para informar qual o motivo de ainda não ter sido instalados os ecopontos conforme sugestões anteriores, bem como se faltam locais, projetos, ações ou tais medidas foram consideradas desnecessárias?” Como justificativa destacou que “esta propositura tem razão de ser, tendo em vista que os descarte irregulares continuam por toda a cidade, e a criação dos referidos ecopontos em lugares estratégicos seria uma tentativa para conscientizar a população quanto aos descartes”.  Neste mister, no Costa Azul, poucas foram às medidas efetivas tomadas no decorrer dos anos. E aqui não se fala só desta administração. Fora um ou outro projeto “limpa bairro”, sempre “feito nas coxas” devido a pressa daqueles funcionários municipais mais antigos que não gostam muito de “pegar no batente” (mas reclamar do pagamento e de horas extras, são os primeiros), o que se vê nesta localidade é só perfumaria; aquela típica penteada, do faz de conta de tempos em tempos perto de feriados e nada mais. Agora, por exemplo, os moradores estão no aguardo da “Operação Cata Trecos”. Mas se ficarem cobrando muito, segundo a administração do bairro, nem isto virá. “Arre égua!”

Em Avaré, a Secretaria de Meio Ambiente sob o comando de Mirthes Vieira instituiu em 2010 o 1º Ecoponto da cidade, localizada no Bairro do Camargo, prometendo a instalação de outros sete na periferia, destacando ainda que posteriormente a prefeitura iria recolher todo o material depositado para ser levado para um local próximo do aeroporto, onde funcionará uma usina de Trituração de Restos de Construção, transformando-os em cascalho para melhorar as condições de tráfego das estradas rurais. Passados quase 6 anos, nem o Ecoponto está mais em atividade, que dizer então do Triturador de Entulhos. “Arre égua!” (duplamente).

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# Vereador quer prestação de Conta do Programa “Navega São Paulo”. Tudo devido ao fato que no início de 2013, segundo funcionários da prefeitura, alguns caiaques do projeto que deveriam estar guardados no galpão do Camping Municipal, foram localizados numa propriedade particular (pesqueiro) nas proximidades da Represa de Jurumirim, antes de serem levados para o novo local desta ação social-esportiva (Horto). E por estas e outras é que o vereador Júlio César Theodoro, o Tucão, formulou o requerimento nº 1013/15 na última sessão antes do recesso parlamentar de julho (até o momento não recebeu resposta) solicitando ao Prefeito Poio Novaes através da Secretaria competente, “para que envie a essa Casa de Leis a Prestação de Contas do Programa Navega São Paulo que acontece desde 2013 no Horto Florestal.

Levando em consideração, não só o levantamento quantitativo de todo o material conveniado e sua condição de uso, (conforme informação se encontra em péssimo estado de conservação, jogado em um pequeno espaço onde antes funcionava a lanchonete do Horto), também uma prestação de contas das atividades práticas se faz necessário. Sendo assim o vereador justificou que, “considerando matéria da Secretaria de Comunicação ao divulgar que o começo se deu no dia 1º de junho de 2013 e que de acordo com informações da Secretaria Municipal de Esportes, Avaré irá contar com 360 vagas para jovens com idade entre 10 a 15 anos; considerando que as aulas acontecerão de manhã e à tarde, de terça a quinta-feira; considerando que a unidade local do Projeto Navega São Paulo dispõe de sete caiaques, sete veleiros e um barco a motor, que serve de apoio para as aulas, além de mais de 100 coletes salva-vidas e uniformes para os alunos, gostaríamos de acompanhar esse projeto torcendo para seu sucesso, levando em consideração que é um projeto de Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério”.  (Huumm!!) O bicho vai pegar!

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