A Voz da Represa Ed. 14/03

10712 Jornal O Avaré 17/03/2015 12:22:11

A VOZ DA REPRESA                                                       A Voz do Vale

Costa Azul                                                                                  ed. 14/03/2015

                 & Adjacência                                                                                              

 

“A crítica ou o elogio de cara nova”

 

por: Carlos “Cam” Dantas

e-mail: avozdarepresacam@gmail.com

# VISA confirma casos de Dengue em Avaré. Se a notícia de 1ª página do “A VOZ DO VALE” do último sábado já era preocupante, ainda porque a maioria dos casos de dengue anunciado seria autóctone (contraído na própria cidade), agora se tornou muito mais sério, pois novos levantamentos apontam para 24 casos confirmados, os quais, juntos com outros suspeitos (mais de 80, conforme comentários, aguardando diagnostico do Instituto Adolf Lutz), podem caminhar para o “Estado de Emergência”. Segundo a Vigilância Epidemiológica a área central é a mais atingida. Também por aqui, na região da Represa (Costa Azul e imediações), os moradores estão apreensivos, eis que o perigo de dengue deixou a tela da TV e às páginas de jornal com as campanhas de alerta (de outras localidades, é bom esclarecer, pois em nossa cidade...) para se tornar uma ameaça real que ronda suas casas. Tudo por que nos loteamentos do entorno da Represa de Jurumirim a grande quantidade de terrenos baldios (também o lixão da Praça Cruzeiro do Sul) oferece campo ideal para a criação e reprodução do Aedes Aegypti, o mosquito transmissor de dengue, pois nessas áreas o que não falta é água da chuva acumulada em latas, embalagens, copos plásticos, pneus inservíveis, garrafas e todo o tipo de vasilhames plásticos descartados irresponsavelmente pela população, sob a complacência da fiscalização municipal que não manda executar uma limpeza preventiva, nem faz valer lei vigente punindo os “sujismundos”. Na região do Costa Azul, de imediato, pra ontem, o conhecido fumacê – sistema de nebulização – costumeiramente empregado em outras cidades, seria a solução viável para combater o mosquito e evitar o surto de dengue que se avizinha.

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# Vírus da gripe Chikungunya também pode estar circulando entre nós. Infelizmente, de modo incompreensível, a VISA de Avaré só divulgou uma única vez o comunicado de alerta sobre a chegada também do vírus da Chikungunya; juntamente com o risco de contágio de dengue – ambas transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti – nas páginas do Semanário Municipal, mais precisamente na edição de 13/12/2014. E nenhuma vez, como matéria institucional – até paga por centímetro/coluna, se preciso fosse – nos jornais impressos de circulação local e regional demonstrando todo um despreparo, negligência profissional e desencontro entre as Secretarias de Saúde (VISA) e de Comunicação. Já quanto a dengue, a inquietação maior, a única publicação com o profissionalismo esperado, ocorreu na edição nº707 de 21 de Fevereiro de 2015 com um chamativo-alerta na capa e amplo esclarecimento na página 24. Já na edição nº709 de 7/3 último, o Semanário trouxe um chamativo preventivo na 1ª página e outra reprodução parcial da edição 21/02/2015 tipo “meia boca”, e nada mais.

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# Balneário Costa Azul na “alça de mira” do mosquito. Com a eventual negligência, essa passividade toda, nossas autoridades parecem que estão esquecendo algo primordial, ou seja, com o grande número de visitantes oriundos dos mais diversos pontos do estado que aqui ainda chegam todo final de semana, mesmo sendo fim de verão/inicio do outono, a região do Jurumirim torna-se uma “bomba-relógio” e a possibilidade de contágio (de ser contaminado e levar a doença para a sua cidade ou, o mais lógico, de já vir com o vírus e disseminar essas doenças entre nós) é uma possibilidade evidente. E sem entrar no campo do sensacionalismo barato, da discriminação ou do preconceito, é bom que se frise, torna-se preciso esclarecer que o CHIKUNGUNYA foi detectado pela primeira vez no Brasil, em Julho de 2014, na cidade de Feira de Santana (600 mil habitantes), 108km de Salvador (BA) sendo que a principal suspeita aponta para um visitante africano que esteve na casa de parentes naquela cidade e teria levado o vírus para o município. Como a doença surgiu na República Unida da Tanzânia - África Ocidental, e a Penitenciária de Itaí abriga detentos estrangeiros, dentre eles, também africanos que consequentemente recebem visitas de parentes e amigos, então o risco existe sim, senhores e senhoras autoridades!

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# Esclarecimento da VISA sobre a Chikungunya. Foi informado a população que os sintomas são parecidos com aqueles da “prima” dengue: dor de cabeça, dor, muita dor nas articulações: mãos, cotovelos, braços, pernas, sendo que na fase aguda a doença pode provocar febre alta, mal estar e manchas vermelhas pelo corpo e duraria alguns meses. “Ao sentir os sintomas, um médico deverá ser consultado (principalmente se viajou nos últimos 15 dias). Deve-se também evitar a automedicação, pois alguns medicamentos podem agravar os sintomas da doença. A Chikungunya não tem vacina e apesar do índice de mortalidade ser muito baixo, pode deixar o paciente incapacitado por longo período. A melhor forma de se evitar a dengue e o Chikungunya é eliminando os criadouros do mosquito, evitando deixar água parada”, esclarecia e alertava o texto do comunicado da VISA de Avaré.

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# Casas fechadas na região da Represa tornam-se problema extra. Realmente, dentre os pontos dificultosos para os Agentes Sanitários em caso (necessário) de nebulização (fumacê) com certeza serão aquelas residências não ocupadas; algumas delas até com piscinas cheias de larvas do mosquito e mato alto escondendo latas, garrafas e outros vasilhames com água, propício para a proliferação do Aedes Aegypti. Nesses casos, para não terem desculpas, a Vigilância Sanitária poderia (deveria) requerer via judicial autorização para “invadir” o terreno e executar o trabalho de combate ao mosquito. Outro ponto por demais preocupante diz respeito à justificativa (Huumm!!) dada por uma integrante da VISA de nome Vilma (ou Dilma, a reclamante ficou em dúvida) que ao ser questionada sobre a possibilidade de surto (ou incidência em escala considerável) de dengue no Costa Azul disse que na região da represa não existe o mosquito Aedes Aegypti(Huumm!!) sim o Aedes Albopictus que não transmite o vírus da dengue, sendo tal informação confirmada pela chefe da Vigilância Sanitária de Avaré Izabel Cristina de Oliveira, por ocasião da entrevista concedida ao Jornal da Paulista 2ª edição, na quarta-feira (11/03) quando, inclusive, o ouvinte Silvio Aparecido Pedroso enviou pela página do facebook a foto do mosquito rajadinho (preto com pintas brancas) e ela confirmou como sendo o Albopictus (Huumm!!), o “primo pobre e inofensivo” do Aegypti.

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# “Wikipédia” desmente VISA de Avaré. Segundo a enciclopédia livre consultada via Google, o “negócio” não é bem assim. O Aedes Albopictus é considerado a segunda espécie de culicidae (família de insetos habitualmente chamados de mosquitos e pernilongos) em importância para o homem, como vetor do vírus da dengue, sendo superado apenas peloAedes Aegypti. (...) O vetor Aedes Albopictus possui um potencial perigoso, devido sua característica, tanto para disseminação da dengue quanto para a febre amarela. Apesar de não ter sido comprovado o papel transmissor dessas doenças no Brasil pelo mosquito, os cientistas defendem que sua capacidade de transmissão precisa ser investigada. (...) Este mosquito foi encontrado e identificado pela primeira vez no Brasil por Ricardo Lourenço de Oliveira em 1986 no Estado do Rio de Janeiro. (...) Mesmo sendo considerado eficiente vetor natural de dengue nas regiões rurais, suburbanas e urbanas da Ásia, o papel de Aedes Albopictus como vetor natural de dengue no Brasil ainda não foi confirmado até o momento. Amostras de populações desse mosquito obtidas no Brasil mostram-se, experimentalmente, serem susceptível ao vírus da dengue e febre amarela, e com capacidade de transmitir o vírus dengue tanto horizontalmente quanto verticalmente. (...) “Pero sin, pero non” é bom o povo costazulense (também de outras regiões da represa) ficar esperto e continuar combatendo o mosquito.

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