A VOZ DA REPRESA Ed. 14.11

7212 Jornal O Avaré 14/11/2015 07:10:46

A VOZ DA REPRESA                                                             A Voz do Vale

Costa Azul                                                                                           ed. 14/11/2015

                 & Adjacência                                                                                            

 

“A crítica ou o elogio de cara nova”           

 

por: Carlos “Cam” Dantas

e-mail: avozdarepresacam@gmail.com

# Restaurante do Camping Municipal: Nova licitação acontece no final do mês. Pela terceira vez a Prefeitura repete o edital para concessão de uso e exploração remunerada do ramo de Restaurante e Conveniência em espaço público construído no Camping Municipal. Desta feita, a Concorrência Pública n° 002/15 com alteração de valor será levada a efeito no dia 27/11/2015, sendo que as duas iniciativas anteriores (23/03/2015 e 03/07/2015) não lograram êxito; na primeira só uma empresa demonstrou interesse, mas foi desqualificada por não comprovar a situação econômico-financeira exigida e na segunda deu deserta, já que ninguém apresentou proposta.

Na ocasião foi delineado que, “segundo profissionais do ramo, o alto valor estipulado para o aluguel (R$ 3.500,00/mês) mais as intervenções no prédio previsto no edital com o total dos serviços em torno de R$ 28.000,00 e um custo estimado para mobiliar o espaço e dotar o recinto com uma infraestrutura de 1º linha para o seu funcionamento, calculado na casa dos R$ 130.000,00 entre outros encargos, serviu de “brochante” para os empresários interessados (bem intencionados) em investir, mas ter o retorno garantido. Para esta nova Concorrência Pública o valor inicial fixado foi reduzido para R$ 1.533,34/mês. Todavia, infelizmente, a tal Comissão Municipal para Avaliações Patrimoniais de Bens e Imóveis, juntamente com o “Secrepone” do Município continuam inibindo a participação de empresários do ramo realmente qualificados, eis que as exigências dos editais anteriores são às mesmas e de elevado custo, sendo que o retorno financeiro para um investimento desta natureza é considerado, na melhor das hipóteses, de longo prazo e... muito arriscado pois o Camping, devido o descaso do Governo Municipal e o lamentável estágio de abandono que vivenciou no decorrer dos anos, já não têm o mesmo atrativo e conceito de antes junto à turistas e visitantes.

Itens do Edital que merecem consideração especial

A - Valor inicial fixado (modalidade melhor oferta): R$ 1.533,34/mês corrigidos anualmente; B - É de obrigação da concessionária conforme previsto na Planilha Orçamentária, a construção de central de GLP para três botijões p.45 (R$ 5.590,45); projeto de prevenção e combate a incêndio (R$ 2.500,00); intervenções na cobertura do prédio (R$ 5.418,65); instalação de metais e acessórios (R$ 1.235,95); esquadrias e elementos em vidro temperado (R$ 1.414,53) e pintura (R$ 11.853,60), um total geral dos serviços na ordem de R$ 28.013,19; C - As despesas com aquisição de móveis, máquinas, utensílios, equipamentos e insumos necessários ao funcionamento do estabelecimento serão de inteira responsabilidade da concessionária e na avaliação de especialistas, considerando o “Status Quo” do empreendimento, os bens e serviços deverão ser de 1ª linha, ficando então esta despesa fixa inevitável em torno de R$ 130.000,00 (fora o seguro obrigatório). Acrescente-se à lista: luz, água, telefone, funcionários que então teremos um custo mensal variável de aproximadamente R$ 20.000,00 (mais encargos), que o arrendatário terá que dispor desde o primeiro mês. Quem se habilita?

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# Costa Azul vive clima de insegurança. No mês passado vários casos de arrombamentos às residências foram constatados no Balneário Costa Azul. Muitos proprietários, como residem em outras localidades, nem fizeram o Boletim de Ocorrência, se conformando com o prejuízo das janelas/portas danificadas e dos aparelhos eletro/eletrônicos furtados (liquidificador, centrífuga, microondas/TV, monitor, aparelho Sky, antena parabólica, e outros mais).

O caseiro José Alfredo Pereira (zelador responsável por 6 casas do bairro), também membro do Conselho Comunitário do Balneário Costa Azul relata que chegou a parar uma viatura da PM que estava rondando o bairro, logo após as ocorrências de furto e vandalismo, e a resposta que recebeu foi a mais desanimadora possível: “Estamos atrás de traficantes de drogas que vivem por aqui, não de ladrãozinho barato”. É mole! “Arre égua!” O tal policial foi por demais infeliz. Será que não sabe que esses “gatunos de meia-tigela”, são os mesmos que furtam qualquer objeto que possam levar para trocar por entorpecentes? O “furto insignificante” para pessoas ignorantes, sociologicamente falando, é a ponta do Iceberg de ilicitude cada vez maior e.... preocupante. Ele também procurou o Comando da área, mas não sentiu lá muita esperança; foi orientado a fazer um abaixo assinado entre os moradores solicitando melhorar a presença da Policia Militar no bairro. (Huumm!!)

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Recentemente elaboramos uma matéria que serve como luvas se comparada com o relato atual. Foi destacado que “Em face do não atendimento dos inúmeros pedidos realizados –através de ofício ou de requerimentos dos senhores vereadores– que foram direcionados ao Comando da Polícia Militar na região para que o policiamento efetivo (literalmente) seja posto em prática no Costa Azul, mas com área de abrangência em todo o entorno do Jurumirim, proprietários de pontos comerciais, principalmente, –mas também a população, de modo geral– estão temerosos da ação de meliantes, particularmente quanto a furto e roubo em seus estabelecimentos e residências. Como o aumento de moradores neste território se verifica de forma intensa e pessoas desocupadas –hipoteticamente falando– especificamente de jovens em idade escolar que andam em grupos, o prejulgamento vem à tona, e na maioria das vezes, devido a conjuntura atual, até de forma preconceituosa. Mas... “pero sin, pero non”, cabe ao policiamento preventivo –e intensivo–, se, de fato aplicado, comprovar se o temor daqueles aqui residentes já por longos anos tem ou não razão de ser. Em julho de 2013, juntamente com inúmeras proposituras da Câmara Municipal de Avaré, um significativo abaixo assinado realizado pelos moradores (repetido alguns meses atrás) foi enviado ao CPI 7 de Sorocaba, que comanda os Batalhões da Região de Avaré, solicitando a permanência efetiva do policiamento militar 24 horas no Balneário Costa Azul nos moldes daquele praticado anteriormente, na época da “Associação de Bairro”. Infelizmente, não obteve resposta. Em abril de 2015 –depois também aconteceram outras ações dos nossos representantes– a vereadora Rosangela Paulucci Paixão Pereira teve requerimento aprovado por unanimidade, através do qual solicitava ao Comando da Polícia Militar do Estado a transformação do Posto Policial existente no Balneário Costa Azul em Base Comunitária de Segurança. E, novamente, tal pleito não encontrou guarida: foi indeferido. Resumindo: Em caso de emergência peça socorro via fone 190 e estamos conversados. Isso se Sorocaba retransmitir de imediato o chamado e Avaré entender a real necessidade do pedido. “Tá bom pro cê?”

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