Alagamentos preocupam moradores do Centro de Avaré: 'Desesperador'

6090 Jornal O Avaré 13/03/2017 00:00:18

Moradores do Centro de Avaré (SP) estão preocupados com os alagamentos nas ruas durante as fortes chuvas e reclamam que nenhuma ação é feita pela prefeitura. Na última segunda-feira (6), uma chuva forte atingiu a cidade, durou cerca de 30 minutos, mas foi suficiente para alagar as ruas, deixando casas alagadas e carros submersos.
 
 
De acordo com o coordenador da Defesa Civil José Vasconcelos, a prefeitura está estudando meios para resolver o problema. “Uma solução é a criação de dois piscinões, um entre as ruas Maranhão e Distrito Federal, onde tem uma área desapropriada, e outro na Vila Jardim. Essas construções vão conter a água da chuva. Outra solução é a construção de novas galerias para desafogar as que já existem”, explica.
 
 
Ainda segundo o coordenador, o projeto ainda está no papel, pois o município não tem recursos próprios para dar início às obras. “Essas obras irão custar em torno de R$ 80 milhões para resolver este problema. Para isto precisamos de recursos externos. Em curto prazo estamos fazendo a limpeza e afundamento dos córregos que abastecem a cidade”, afirma.
 
 
 
 
Pela primeira vez a água da chuva atingiu a casa da doméstica Roseli Amore, e o sentimento que ela tem agora é de desespero. “Eu estava trabalhando e quando cheguei em casa tive que pular o muro dos fundos para conseguir entrar. É desesperador. Principalmente quando você não está na casa e encontra ela alagada. Qualquer chuvinha já entramos em pânico. Na minha casa é a primeira vez que isso acontece”, conta.
 
 
Apesar dos danos, os bombeiros não regitraram nenhum acidente. A estudante Alcione Alves mora no bairro há cinco anos e diz que já está cansada de ouvir promessas para resolver esta situação. “Chove pouquíssimo e as ruas já ficam alagadas. Parece que estamos abandonados, a prefeitura diz que tem projetos para resolver este problema, porém até agora nada”, afirma.
 
 
“É muito trabalho. Toda vez que chove é assim, é muita lama. Temos que lavar tudo, não tem o que fazer”, conta a faxineira Eliana Martins.
 
 
 
 
 
 
Fonte: G1.

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