ANTONIO FAGUNDES EM TRIBOS

4971 Jornal O Avaré 19/02/2015 09:05:22

Comédia perversa, com texto de Nina Raine e direção de Ulysses Cruz, aborda questões familiares; com Bruno Fagundes, Arieta Correa, Eliete Cigaarini, Guilherme Magon e Maíra Dvorek,

 

Antonio e Bruno Fagundes encontram-se na produção e no palco do teatro, pela segunda vez. O motivo agora é ainda mais especial, já que formam uma dedicada equipe de produção com os atores Arieta Correa, Eliete Cigaarini, Guilherme Magon e Maíra Dvorek, em uma premiada comédia perversa, com sacadas inteligentes e uma questão polêmica - que promete criar uma inusitada relação com a platéia - entreter, provocar questionamentos e entregar um bom produto aos amantes das artes.

Nina Raine, autora do texto, usa a figura de um deficiente auditivo para questionar os diversos tipos de limitação do ser humano e, de uma maneira perversamente divertida e politicamente incorreta, revive as típicas questões familiares e reforça as dificuldades de convivência - como em toda tribo.

Tribos aborda a surdez universal e divide o tema em duas categorias: 1) daqueles que não conseguem ‘calar-se’ por tempo suficiente para entender uma realidade diferente de sua própria 2) dos surdos que são fisicamente incapazes de receber estímulos sonoros;. "Somos só mais um na multidão"; "O mundo é surdo", diz Billy. Existe surdez maior que o preconceito; que o orgulho; que a ignorância; o egoísmo; a falta de amor?

 

O TEXTO

Sucesso no Royal Court Theater, em Londres, e vencedor do New York Drama Critics, quando em cartaz nos Estados Unidos, o texto tem tradução de Rachel Ripani e direção de Ulysses Cruz. Billy (Bruno Fagundes) nasceu surdo em uma família de ouvintes, liderada pelo pai Christopher (Antonio Fagundes) e pela mãe Beth (Eliete Cigaarini), e completada pelos irmãos Daniel (Guilherme Magon) e Ruth (Maíra Dvorek). Ele foi criado dentro de um casulo ferozmente idiossincrático e politicamente incorreto. Adaptou-se brilhantemente às maneiras não convencionais de sua família, mas eles nunca se deram o trabalho de retribuir o favor. Finalmente, quando ele conhece Sylvia (Arieta Correa), uma jovem mulher prestes a ficar surda, Billy passa a entender realmente o que significa pertencer a algum lugar.

Serviço:

datas: 21 de fevereiro – sábado
sessões: 19h30 e 22h (sessões iniciam pontualmente, proibida entrada após o início)
gênero: comédia perversa
duração: 80 minutos
classificação: 14
local: Teatro Municipal de Botucatu
Ingressos:
meia: R$ 40,00 (estudantes, idosos e professores)
clientes Porto Seguro : R$ 40,00 (clientes + 1 acompanhante: R$ 40,00 cada)
Unimed ou Uniodonto: R$ 50,00
Inteira: R$ 80,00
Pontos de Venda: 
Bilheteria do Teatro
(terça a sexta – 13h às 19h – ou até o inicio dos espetáculos,
sábados, domingos e feriados somente se houver espetáculos)

venda online:  www.megabilheteria.com

 

Ficha Técnica

Autor: Nina Raine

Tradutor: Rachel Ripani

Diretor: Ulysses Cruz

Elenco: Bruno Fagundes, Arieta Correia, Eliete Cigaarini, Guilherme Magon, Maíra Dvorek e Antonio Fagundes

Figurinista: Alexandre Herchcovitch

Cenógrafo: Lu Bueno

Iluminador: Domingos Quintiliano

Assistente de cenografia: Livia Burani e Moises Moshe Motta

Assistente de produção: Gustavo de Souza

Diretor de produção: Marcos Santos

Realização: Antonio Fagundes e Bruno Fagundes

Classificação etária: 14 anos

 

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