Bairro de Botucatu está sem sinal de telefone há mais de 6 meses

3288 Jornal O Avaré 20/09/2014 00:09:22

Aparelhos via rádio foram desligados.
Operadora afirmou que vai enviar equipe ao bairro Alvorada da Barra.

 

Os moradores do bairro Alvorada da Barra, que fica afastado de Botucatu, estão sofrendo com a falta de telefone há mais de seis meses. Os aparelhos via rádio foram desligados e os novos telefones, oferecidos pela operadora, estão mudos.

 

Os telefones funcionavam via rádio até o começo do ano, mas a empresa responsável avisou os moradores que não seria mais feita manutenção destas linhas e todos tiveram que migrar para um aparelho fixo-móvel. Mas desde janeiro eles pouco funcionaram.

 

O aposentado Luís Gonzaga da Silva mora há 20 anos no bairro, que fica a 30 quilômetros de Botucatu. A instalação do antigo telefone que funcionava via rádio ainda está na sala, mas o novo aparelho móvel, comprado em janeiro, até agora não funcionou. "Eu preciso de um telefone, negócio de banco, família. Nosso telefone funcionava há 20 anos e funcionava bem. Aí eles falaram que não teria mais manutenção. Ou nós trocávamos ou nós perdíamos a linha, então a gente concordou em trocar.”

 

Na casa de Neusa Lucia Braga a situação é pior. A empresa de telefonia desligou a antena e o aparelho que funcionava via rádio, e não instalou o novo telefone. Casos como estes se juntam a outros inúmeros e geraram muitos protocolos, reclamações e até audiências de conciliação.

 

"Faz muita falta, você precisa de alguma coisa fora daqui ou ligar para entrar em contato com parentes, com o celular é inviável, é muito caro. A cidade mais próxima é Santa Maria da Serra, a 20 km, ou Botucatu a 30 km. Então é realmente uma emergência que você precisa do telefone e faz muita falta", reclama a aposentada.

Cansado de esperar a solução chegar, Kazuyuki Ueda fez uma "gambiarra" pra conseguir usar o telefone: instalou uma antena no telhado da casa, fez um furo no celular e assim transformou o aparelho móvel em fixo. Só assim mesmo para falar com os filhos que moram no Japão. “Esse celular é móvel, mas eu não posso tirar daqui por que se não ele não funciona, tem que estar ligado aqui na antena em cima.”

São pelo menos 190 famílias que vivem neste bairro. Sem telefone e com poucos lugares em que o celular tem sinal, a única alternativa seria o orelhão. Mas ele também não funciona.


Para quem mora próximo a baixada do Rio Tietê tem outro problema. Quando tem que usar o celular é obrigado a fazer interurbano, mesmo estando em Botucatu. A despesa injusta está pesando no bolso. "Localização aqui não dá linha e o celular não tem como você ligar porque já pega área 019. Então você tem andar uns 3km para a achar o 014”, conta José Guerra.

 

Em nota, a operadora Vivo, responsável pelos telefones fixos, informou que já enviou uma equipe ao bairro para resolver o problema no menor prazo possível.

 

Na casa de Neusa Lucia Braga a situação é pior. A empresa de telefonia desligou a antena e o aparelho que funcionava via rádio, e não instalou o novo telefone. Casos como estes se juntam a outros inúmeros e geraram muitos protocolos, reclamações e até audiências de conciliação.

 

"Faz muita falta, você precisa de alguma coisa fora daqui ou ligar para entrar em contato com parentes, com o celular é inviável, é muito caro. A cidade mais próxima é Santa Maria da Serra, a 20 km, ou Botucatu a 30 km. Então é realmente uma emergência que você precisa do telefone e faz muita falta", reclama a aposentada.

 

Cansado de esperar a solução chegar, Kazuyuki Ueda fez uma "gambiarra" pra conseguir usar o telefone: instalou uma antena no telhado da casa, fez um furo no celular e assim transformou o aparelho móvel em fixo. Só assim mesmo para falar com os filhos que moram no Japão. “Esse celular é móvel, mas eu não posso tirar daqui por que se não ele não funciona, tem que estar ligado aqui na antena em cima.”

 

São pelo menos 190 famílias que vivem neste bairro. Sem telefone e com poucos lugares em que o celular tem sinal, a única alternativa seria o orelhão. Mas ele também não funciona.


Para quem mora próximo a baixada do Rio Tietê tem outro problema. Quando tem que usar o celular é obrigado a fazer interurbano, mesmo estando em Botucatu. A despesa injusta está pesando no bolso. "Localização aqui não dá linha e o celular não tem como você ligar porque já pega área 019. Então você tem andar uns 3km para a achar o 014”, conta José Guerra.

 

Em nota, a operadora Vivo, responsável pelos telefones fixos, informou que já enviou uma equipe ao bairro para resolver o problema no menor prazo possível.

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