Bancos da região aderem à greve no país; população recorre a alternativas

2299 Jornal O Avaré 07/10/2015 09:26:33

Itapeva (SP), Capão Bonito (SP), Avaré (SP) e Itapetininga (SP) aderiram.
Acerto sobre greve foi costurado na semana passada, diz Contraf-CUT.

 

 

Agências bancárias de quatro cidades da região de Itapetininga (SP) aderiram à greve da classe e as unidades de Itapeva (SP), Capão Bonito (SP), Itapetininga e Avaré (SP) não funcionaram nesta terça-feira (6). Os bancários querem reajuste salarial de 16%, com piso de R$ 3.299,66, entre outros benefícios. Na região, 54 agências fecharam as portas afirma o sindicato da categoria de Sorocaba (SP).
 

Em Avaré, as nove agências bancárias do município confirmaram a aderência à paralisação nacional. As outras duas cidades não informaram quais as unidades que se uniram à greve. A greve das duas primeiras cidades foi confirmada pelo Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região. Já o Sindicato dos Bancários de Avaré informou sobre a participação do município na paralisação nacional.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) disse que os clientes poderão fazer saques, transferências e as outras operações por canais alternativos de atendimento como: caixas eletrônicos, casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados, aplicativos de celular, internet banking, entre outros.

De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), os bancários decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. O acerto foi costurado durante assembleias realizadas na última semana.

O que pede a categoria e o que oferecem os bancos
Os bancários pedem, além de reajuste salarial de 16%, com piso de R$ 3.299,66, eles querem a Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários e mais R$ 7.246,82. A categoria também reivindica vales de alimentação e refeição, além de 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$ 788 cada. A categoria também pede pagamento para graduação e pós, além de melhorias nas condições de trabalho e segurança.

A proposta apresentada pela Febraban, rejeitada em assembleias, oferece reajuste salarial de 5,5%, com piso entre R$ 1.321,26 e R$ 2.560,23. A Federação propôs ainda PLR pela regra de 90% do salário mais R$ 1.939,08, limitado a R$ 10.402,22 e parcela adicional (2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.878,16).

Foram também propostos os seguintes benefícios: auxílio-refeição de R$ 27,43, auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta de R$ 454,87,auxílio-creche/babá de R$ 323,84 a R$ 378,56, gratificação de compensador de cheques de R$ 147,11, qualificação profissional de R$ 1.294,49, entre outros.

OUTRAS NOTÍCIAS

veja também