CADÊ A FISCALIZAÇÃO DAS FILAS DE BANCOS EM AVARÉ ?

1533 Jornal O Avaré 03/03/2013 16:37:55

 

 

 

O problema da espera excessiva em filas de banco é logo que sempre incomodou e atualmente tem merecido tratamento especial. Em Avaré, isso ocorre desde a criação da Lei Municipal nº 66, de 18 de maio de 2011, cujo Artigo 1º expõe a obrigatoriedade de as agências bancárias adequarem-se, com relação ao número de funcionários, para o atendimento ao público, observando-se também o artigo 2º, que determina o tempo máximo de espera de 20 minutos, ou 30 minutos em dias posteriores a feriados prolongados. Tal Artigo foi alterado em 29 de junho de 2006, pela Lei nº 850, que reduz o tempo dos dias normais para 15 minutos.

 

Informações de fonte segura, embora não oficialmente autorizada, atestam que em Avaré há fiscalização mensal em todos os bancos e, com isso, percebeu-se que as leis não estão sendo devidamente cumpridas. Todos os bancos da cidade já sofreram autuação e, dentre eles o que foi multado mais vezes foi o Banco do Brasil, próximo ao Largo São João, com um número gigante de doze multas. Quando um banco alcança a décima sexta autuação, automaticamente deve ser interditado, e isso, em toda a história, ocorreu apenas uma vez numa agência do Banco Brasil na Bahia desde o surgimento da lei para as filas.

 

Sabe-se ainda que a fiscalização Avareense é feita da seguinte forma: ”planta–se” no estabelecimento bancários um fiscal não conhecido pelos funcionários; dentro da agência ele pega uma senha e, enquanto espera, preenche uma tabela em que consta o número de guichês que estão em funcionamento, se esse número é suficiente para a quantidade de pessoas a serem atendidas e o tempo em que os clientes esperam na fila; se esse tempo ultrapassar o limite estipulado pela lei, o banco está automaticamente multado, o que se efetiva com a assinatura do funcionário que atende o fiscal.

 

O maior problema é que os órgãos responsáveis pelo melhoramento no atendimento ao público não são devidamente cobrados pela população. E nem sempre o público leva às instâncias responsáveis as suas reclamações. Assim, existem leis, mas estas não tratadas como se deve. Como cidadãos, ainda praticamos a cultura, desde o inicio de viver deitado em berços esplêndido esperando alcançar ordem e progresso sem maiores esforços . Ao que tudo indica,  ainda estamos aprendendo viver num espaço de direito e democracia.

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