Cães voluntários interagem com alunos em terapia lúdica desenvolvida pela Apae

6017 Jornal O Avaré 14/10/2017 01:43:37

Brincadeiras, truques, pelos e muito carinho. Os alunos da Apae de Bauru (SP) contam com o trabalho de cães voluntários em uma atividade lúdica que contribui para divertir e estimular os alunos.
 
 
Manu, Nala e Chico são os três animais que participam do projeto “Pet Terapia”, criado em 2010. Cada um deles acompanha uma sessão com um grupo de 8 a 12 alunos, com atividades que consistem em cumprimentar o cão, carinhos, escovar os pelos, dar petiscos e brincar.
 
 
“O principal objetivo é estimular por meio do contato com os animais. Por meio das brincadeiras com eles, os alunos estimulam a parte sensorial, a interação comunicativa, do contato, melhora a interação social. Ou seja, o animal é um coterapeuta, pois nos ajuda a desenvolver as habilidades com os alunos, sempre apoiando o trabalho com o professor”, explica a fonoaudióloga Silvia Marta de Moura e Silva, responsável pelo projeto.
 
 
 
 
Silvia explica que os animais foram adestrados também por um voluntário e passaram por avaliação antes de entrar em contato com os alunos. São atendidos por meio da Pet Terapia, pessoas com deficiência intelectual, deficiências múltiplas e também alunos diagnosticados com transtornos do espectro autista.
 
 
“São animais saudáveis, passam por um adestrador, que é voluntário, para ver se o animal é tolerante com crianças e se está com a carteira de vacinação em dia”, afirma a fonoaudióloga que pontua sobre a recepção dos alunos. “Eles adoram e esperam ansiosamente o dia da aula para estarem os cachorros. A presença deles melhora o ambiente”.
 
 
 
 
De acordo com a professora Mirian Gregório de Oliveira, a terapia lúdica contribui também na melhoria da comunicação alternativa dos alunos. “Além da estimulação, proporciona o aumento do vocabulário, melhora da interação, além da autoestima dos alunos. Os alunos aprendem a expressar melhor os sentimentos”.
 
 
“Temos crianças com a atividade cognitiva muito afetada e com os estímulos vindos da interação com os bichos, o resultado é bastante gratificante. É vida ajudando vidas. Para mim é muito motivador”, completa Silvia.
 
 
 
 
Fonte: G1.

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