Câmara aprova Projeto que proíbe realização da Emapa

3878 Jornal O Avaré 24/10/2017 06:04:57

Por 7 votos a 6, a Câmara de Vereadores de Avaré aprovou o Projeto de Lei que é contra a realização da Festa do Peão ou Emapa, projeto que foi discutido exaustivamente pelos vereadores, com a presença de secretários e comissionados da Prefeitura na plateia a pedido do prefeito, conforme foi solicitado através da emissora de Campos Machado, durante uma entrevista em que  aproveitou para conclamar a população a comparecer à Câmara de Vereadores. Mas, mesmo assim, o Legislativo resolveu dar um murro na mesa.
 
 
Votaram favoravelmente ao projeto para impedir a festa os vereadores: Marialva Biazon, Ernesto Albuquerque, Sergio Fernandes, Barreto de Monte Neto, Adalgisa Ward, Flávio Zandoná e Toninho da Lorsa. Contrários à proibição da festa votaram: Alessandro Rios, César Morelli, roberto Araujo, Jairinho do Paineiras, Ivan da Comitiva e Carlos Alberto Estati.
 
 
Por volta das 1.15 da madrugada desta terça feira, o projeto foi votado, depois de vários questionamentos que partiram de ambas as partes, cada grupo mostrando a sua ótica sobre o projeto de lei. O próprio presidente da Câmara, Toninho da Lorsa, disse acreditar que, mesmo o projeto não sendo aprovado, o prefeito vai fazer a festa.
 
 
Também foi discutida uma emenda que foi feita pela comissão da qual Marialva Biazon fazia parte, sendo ela a responsável por essa importante emenda que voltará para a comissão, mas a emenda passou, também por 7 a 6. Um ponto levantado pela vereadora Marialva Biazon se baseou em uma lei de 30 de março de 2010, a qual determina que a festa em questão deve ser feita em setembro de cada ano.
 
 
No apontamento do vereador Roberto Araujo a existência de uma lei anterior permitiria ao prefeito fazer a festa, mas essa lei não foi discutida em plenário, prevalecendo o 7 a 6 para a não realização da Emapa.
 
 
Segundo informações já estaria sendo preparada com venda da área de alimentação e até estacionamento sendo negociado, com alguns artistas já contratados, para uma festa que, na opinião de Toninho da Lorsa, em 40 dias será impossível realizar com qualidade.
 
 
Mesmo com a presença de alguns empresários do ramo do comercio e até a presença do presidente da Associação Comercial, Cassio Jamil Ferreira, os vereadores da base do governo preferiram dar seu parecer pela realização, cada um fazendo defesas e até mesmo trazendo exemplos de outras cidades onde, teoricamente, apontavam que a Câmara não tinha poderes de legislar sobre o que o prefeito pode ou não fazer, o que foi o discurso mais usado pelo vereador César Morelli.
 
 
Mas outros exemplos foram explanados pela vereadora Marialva Biason deixava claro que o poder legislativo tem sim a prerrogativa de defender o comércio, já que tudo que estava sendo discutido ali era a preservação da economia da cidade. 
 
 
Mas as informações são que, mesmo com voto impedindo a realização do evento, não será diferente do que já ocorreu com o pai do prefeito, Jô Silvestre, e tudo indica que a festa vai ser realizada, como disse o vereador Ernesto, que existe muita gente interessada em que essa festa aconteça. Durante esta semana estaremos destacando vários pontos da discussão dessa votação, para que nossos leitores entendam os interesses políticos da cidade.
 
 
 
Fonte: Jornal do Ogunhê.

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