Câmara: maioria não aprova nova secretaria

4163 Jornal O Avaré 29/11/2017 00:00:53

Foi o último assunto a ser debatido na madrugada de segunda para terça-feira, na Câmara de Vereadores, com relação à votação da tão almejada Secretaria de Negócios Jurídicos, que acabou não sendo aprovada, obtendo sete votos dos vereadores de oposição e seis da situação.
 
 
O debate foi longo com explicações de ambas as bancadas, sendo que os vereadores do governo, mesmo sabendo que a votação já estava consolidada e não haveria nada que a mudasse, tentaram de todas as maneiras usar de artifícios, colocando a “democracia” como suposta responsável pela situação, inclusive entendendo o vereador César Morelli como uma “democratura”.
 
 
O vereador Ernesto Albuquerque foi o único a lembrar que o advogado Marcelo Gurjão Aith, que seria a pessoa indicada para assumir a secretaria, já tinha sido notícia em um caso muito sério com uma empresa de São Paulo. O vereador disse ainda que, para assumir esse papel, teria necessidade de dedicação exclusiva e o vereador duvidou que o advogado estivesse preparado para a empreitada. Disse, também, que não se dá um cheque em branco a uma pessoa que já mostrou problemas.
 
 
Enquanto os vereadores do prefeito tentavam postergar algo que já tinha a votação determinada, Alessandro Rios se mostrava irreverente, querendo vistas de algo que não vai mudar, como disse Marialva Biazon.
 
 
Por outro lado, foi referido, também, que o Ministério Público já havia cobrado o Legislativo querendo informações sobre o pedido de criação da nova secretaria, o que deixa claro que o projeto de lei do prefeito já estava sob investigação.
 
 
Por fim, o presidente da Câmara, Toninho da Lorsa, foi enfático ao afirmar que o prefeito não tem condições de controlar nem mesmo as secretarias que já existem e não teria para controlar essa também. Toninho da Lorsa deixou claro, mais uma vez, que projetos duvidosos não serão bem-vindos.
 
 
O prefeito amargou mais uma derrota, ainda tendo que dar satisfações à sociedade sobre 10 empregos denunciados na sessão, para o pessoal de São Manoel, possivelmente ligado ao Deputado Federal Milton Monti.
 
 
 
Fonte: Jornal do Ogunhê.

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