Caminhoneiros aderem à paralisação nacional com ato na Raposo Tavares

2505 Jornal O Avaré 26/02/2015 09:20:53

100 motoristas pararam atividades desde a manhã de quarta em Angatuba.
Categoria protesta contra queda no preço do frete e alta do diesel e pedágio.

 

Cerca de 100 caminhoneiros protestaram na tarde desta quarta-feira (25) às margens da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), próximo a Angatuba (SP), e em um posto de combustíveis que fica na estrada contra aqueda no preço do frete e o aumento dos valores do diesel e pedágios. Eles aderiram à greve nacional e interromperam as atividades às 9h desta quarta. A manifestação diminuiu por volta das 15h e às 17h30 já havia terminado, segundo a Polícia Rodoviária. A via não ficou interditada durante o ato pacífico.

Em todo Brasil, este é o sétimo dia de protesto. Até a noite de terça-feira (24), pelo menos 13 estados haviam tido registro de atos, com interdição de rodovias e acessos a portos. As ações não são centralizadas. Os primeiros protestos começaram em 13 de fevereiro, no Paraná, em um ato que incluía os professores do estado reclamando de medidas de corte de gastos e do que classificam de "abandono" da educação.

De acordo com Sandro Ciqueleiro, o problema tem sido o alto preço do diesel, pedágio e frete. "Do jeito que está não tem condições mais de trabalhar, está acabando. Nossa frota sucateando, o frete está piorando cada vez mais", afirmou.

A situação da rodovia também foi motivo do protesto dos caminhoneiros. De acordo com Hamilton Fernandes Rocha, dono de uma transportadora, a rodovia está horrível. A manifestação foi pacífica, com veículos circulando normalmente nos dois sentidos. " A Raposo Tavares de Itapetininga (SP) a Ourinhos (SP) está intransitável", disse.

Caminhoneiros que passavam pela rodovia eram convidados a participar da manifestação. Éder de Oliveira seguia até o Paraná e fez questão de aderir ao ato. Avisou até o patrão que também concordou com a parada no meio do caminho. "Faz uns três anos que não sobe o custo do frete, então está difícil para trabalhar."

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