Casa de Passagem dá atendimento digno a moradores de rua

11683 Jornal O Avaré 19/07/2014 00:02:54

Dignidade e qualidade de vida. Esses são os pilares do serviço oferecido pela Casa de Passagem (Albergue Municipal) na acolhida aos moradores em situação de rua da Estância Turística de Avaré. Em parceria com o Conselho de Obras Sociais de Avaré (Cosa), desde 2013 a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Semads) aplica um novo modelo de abordagem social em seus trabalhos.

 

 

 

Junto com parceiros a Casa de Passagem oferece seis refeições diárias, assistência médica, tratamento psicológico, aplicação de medicamentos com receita médica, encaminhamentos, além da acolhida e transferência de alguns assistidos para suas cidades de origem.

 

 

 

Atualmente a unidade conta com 25 vagas distribuídas em duas casas diferentes, sendo cinco femininas e 20 masculinas, além de sanitários com chuveiros, cozinhas, lavanderia e área de lazer.

 

 

 

 

São realizadas triagens e abordagens nas ruas diariamente com o apoio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), em que profissionais atendem, orientam e convidam as pessoas em situação de rua para conhecerem e receber ajuda do abrigo, agora nomeado Casa de Passagem.

 

 

 

 

“Antes o albergue atraía muitas pessoas de outras cidades. Agora com as mudanças feitas pela Semads e seus parceiros, o abrigo consegue focar no atendimento a pessoas necessitadas do município”, explica Constantino Cheretis, monitor disciplinar da casa.

 

 

 

 

Procedimento

 

 

O assistido da casa, seja interno ou de passagem, tem os dados coletados e passa por uma triagem, quando é encaminhado para assistência social e avaliado quanto às necessidades individuais. Após autorização, os assistidos podem usufruir dos serviços prestados, e crianças só são aceitas acompanhadas dos pais ou responsáveis legais.

 

 

 

 

Problemas com drogas e álcool fizeram Mário Alexandre, de 40 anos, tornar-se um morador de rua. Ele conta que na Casa de Passagem pode fazer o que gosta enquanto se recupera. Ele tem acesso a livros, revistas e um caderno onde compõe suas músicas. “Isso é o céu pra quem já morou na rua”, confessou.

 

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