Coluna A Voz da Represa - Edição 27/09

2419 Jornal O Avaré 04/10/2014 09:03:26

 

A VOZ DA REPRESA                                                     

Costa Azul                                                                                  

                 & Adjacência                                                                                              

 

“A crítica ou o elogio de cara nova”

 

por: Carlos “Cam” Dantas

 

e-mail: avozdarepresacam@gmail.com

# Obras do Calçadão no Costa Azul: Ineficiência técnica da Empreiteira ou Falcatrua? Com este título, a coluna fez um amplo relato das ilegalidades constatadas no contrato celebrado entre a MACOR Engenharia e Prefeitura de Avaré para as obras do Calçadão. E os comentários da coluna foram parar na corregedoria do Ministério Público, segundo informações do morador do Bairro Idio Antonio e Silva. Naquele texto, ao cobrar uma ação mais efetiva por parte dos fiscais do DADE, escrevemos. “Com tantos erros graves de execução, este órgão governamental só se preocupou agora, passados quase dois anos do início da obra, com a pequena falha da empreiteira ter realizado “bocas de leão” (???) com tampas de grade de ferro no lugar das “bocas de lobo”, com tampas de concreto, para captação d’água pluvial. E sabem o que fizeram? Abriram as tais “bocas de leão” ao lado das “bocas de lobo”, um buracão enorme e profundo na calçada, faz mais de mês, e os deixaram abertos, sem nenhuma sinalização (pelo menos até 25/09, fechamento da coluna). Como a Avenida Costa Azul tem uma iluminação ineficiente, para não falar inexistente, aqui vai mais um aviso às nossas “otoridades”: Algum visitante ou turista desavisado vai cair na vala e se machucar seriamente. Neste caso específico, por ser tão previsível, é até uma desfeita falar em “Déjà Vu tupiniquim”, cuja tradução é “eu já sabia” ops “já visto”. Ah! não podia esquecer. Arrumaram dois carpinteiros e um ajudante (sub-subempreiteiros?) e estão tentando terminar o madeiramento para a cobertura do quiosque da lanchonete (que era usada como motel) cujas madeiras estavam em processo de deteriorização, à mercê do tempo. Está ficando bom. Parece! “Meno male!”

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# Esse filme já assistimos antes: Vem aí a morte anunciada na orla do Costa Azul. Todas as estações de primavera e principalmente no verão é a mesma coisa; o índice de frequência aumenta consideravelmente na região da Represa de Jurumirim. Mas em ano de estiagem, como hoje vivemos, traz uma preocupação extra: as ilhas de areia na praia do Costa Azul que se formam no antigo leito da estrada Avaré-Itaí, em face do baixo nível d’água. Tal anomalia, segundo o Corpo de Bombeiros, se constitui em verdadeiras armadilhas para turistas e visitantes, devido os grandes buracos escondidos, sendo que, por curiosidade, justo naquele local, eles querem praticar a caminhada, assim correndo risco de morte. E para contribuir com a tragédia eminente, a devida sinalização nas imediações, até o presente momento, está sendo ignorada pelo setor municipal.

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# Três mortes já ocorrem no passado dentro de um cenário idêntico ao hoje. Assim a pergunta clássica a ser formulada é: “será que estão esperando ocorrer outro afogamento, serem acionados judicialmente (criminalmente falando), para então sinalizarem a área?” Na última triste ocorrência envolvendo um jovem itapetiningano que caiu e morreu numa dessas crateras existentes, a Prefeitura “tirou o seu da reta” e jogou a Duke Energy “na fogueira” perante a opinião pública. Mas não seria mais inteligente se uma ação preventiva fosse posta em prática para tentar evitar essa desgraça anunciada? Para tanto, além das placas sinalizatórias, também a equipe de brigadista lotada no Camping Municipal poderia colaborar, proibindo o acesso naquele local e alertando os caminhantes sobre o perigo reinante.

 

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