COMANDANTE DA P.M. DO D.F DEFENDEU O CAPITÃO QUE JOGOU GÁS EM MANIFESTANTES

1700 Jornal O Avaré 09/09/2013 00:33:00

Página em rede social mostra capitão da PM

 

 

 

O comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, Jooziel de Melo Freire, defendeu neste domingo (8) a ação de um capitão da tropa de choque que jogou gás lacrimogêneo  em manifestantes que pretendiam chegar ao Congresso Nacional com uma bandeira após o desfile de 7 de setembro. A ação foi gravada.  As imagens não identificam a que grupo pertenciam os jovens. A bandeira tinha dizeres em inglês relacionados à Copa do Mundo.

 

 

 

O vídeo mostra policiais militares impedindo o grupo de seguir com a bandeira. Identificado como Bruno, o capitão do Batalhão de Choque da PM diz que os manifestantes não devem passar de um determinado ponto. Outro oficial aparece na gravação dizendo que se alguém passasse, os policiais estariam liberados para usar o gás.

 

 

 

Por quê? “Porque eu quis. Pode ir lá denunciar”

 

 

O Capitão do Batalhão de choque do Distrito Federal, identificado com o Bruno.

 

 

 

Com a bandeira no chão e com muitos jovens sentados no gramado próximo à rodoviária, o capitão passa e dispara o spray contra alguns dos manifestantes, que não reagem. Um deles então questiona o policial. “Capitão Bruno, a gente não ultrapassou o limite que o senhor impôs e mesmo assim o senhor agrediu a gente com gás”, diz. “Sim”, responde o capitão. O manifestante insiste: “Por quê? “Porque eu quis. Pode ir lá denunciar”, responde o capitão, sorrindo.

 

 

 

Indignados, os jovens criaram uma página no Facebook para divulgar o caso e convidar o maior número de pessoas a denunciar a agressão à Corregedoria da Polícia Militar a partir desta segunda.

 

 

Para o comandante da PM, a ação do policial foi “corretíssima”. “Ele não fez nada demais. Ele foi perguntado e respondeu que fez porque quis. Que crime é esse?”, indagou o comandante da PM. “Vamos apurar todas as denúncias, inclusive a do Bruno.”

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