Consumo de gás recua 13,8% em janeiro ante janeiro de 2015, diz Abegás

1962 Jornal O Avaré 23/03/2016 01:46:43

O consumo total de gás natural totalizou 68 milhões de metros cúbicos por dia em janeiro, o que corresponde a uma queda de 13 8% ante o reportado no mesmo período do ano passado. Na comparação com dezembro, a queda foi de 3,12%. Os dados são do levantamento estatístico realizado mensalmente pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) com informações pesquisadas em 20 unidades da federação.
 
 
A entidade aponta que a retração no consumo é consequência, em grande medida, do desligamento de parte das termoelétricas a gás em decorrência das melhores condições nos reservatórios das hidrelétricas. Somente o segmento de geração de energia elétrica apresentou uma baixa do consumo da ordem de 20,33% em relação a janeiro do ano passado e de 7,27% frente a dezembro.
 
 
O presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon, salienta, em nota, que o mercado de gás natural também vem sendo impactado, desde o ano passado, pela desaceleração da economia e pela retração da produção industrial. As indústrias consumiram 25,025 milhões de metros cúbicos diários no primeiro mês deste ano, o que corresponde a um recuo de 13,31% frente a janeiro de 2015. Na comparação com dezembro, porém, houve alta de 4,56%, refletindo o aumento na produção industrial do País registrado pelo IBGE, indica a entidade.
 
 
O segmento residencial, por sua vez, apresentou alta do consumo da ordem de 13,9% em janeiro na comparação com igual mês de 2015. A Abegás avalia que essa crescimento é resultado do investimento das concessionárias na expansão da rede de distribuição e no esforço pela captação de novos clientes.
 
 
O segmento comercial manteve consumo estável em janeiro frente igual mês do ano passado. Na comparação com dezembro, houve retração de 16,4%, o que a Abegás entende ser reflexo da sazonalidade do período das férias.
 
 
Já o segmento automotivo teve recuo de 1,4% na comparação com mesmo período de 2015, sendo que, na cogeração, a retração foi de 1%.
 

OUTRAS NOTÍCIAS

veja também