Cortez sugere exploração turística de passeios de trem

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2758 Jornal O Avaré 28/06/2016 07:26:56

A exemplo do que acontece em algumas cidades turísticas do Brasil, Vi Cortez sugeriu, durante sessão da Câmara da semana passada, que prefeituras da região possam se unir na busca de explorarem passeios turísticos de trem, através da linha férrea que corta Avaré e várias outras cidades.

“Acredito que poderíamos desenvolver um projeto e atrair uma empresa privada que tivesse interesse em explorar este tipo de passeio turístico”, diz.

Para Cortez, este projeto poderia começar com a restauração da antiga estação ferroviária de Avaré, que está completamente abandonada.

“Sei que é um sonho, mas não é impossível. Este passeio poderia ligar cidades da região como Bernardino de Campos, Piraju, Santa Cruz do Rio Pardo e, com certeza, seria uma forma muito interessante de atrair turistas para todos estes municípios”, explica.

A ideia surgiu quando visitou a antiga estação, que também está abandonada, existente no distrito de Barra Grande.

Vi usa como exemplo a revitalização, por uma empresa privada, da antiga ferrovia construída entre as cidades de Ouro Preto e Mariana, em Minas Gerais. Os vagões e a locomotiva foram artesanalmente reformados, conservando suas características originais. O trem é composto por 6 carros de passageiros, sendo 5 convencionais (240 lugares) e 1 panorâmico (52 Lugares), totalizando 292 lugares.

Entre esses vagões – que mantêm o mesmo desenho dos antigos trens, com interiores em madeira –, destaca-se o panorâmico, que permite, por meio da sua estrutura transparente, a visualização completa das belas paisagens.

“Há também um exemplo em Pernambuco, chamado Trem do Forró, onde os passeios são feitos por ocasião das festas juninas, e os passageiros são convidados a participar das comemorações, cantando e dançando em todos os vagões, cada qual animado por um trio de forró”, conta Vi Cortez.

No estado de São Paulo, há o chamado Trem de Atibaia, onde os visitantes são convidados a visitar o Museu Ferroviário que reúne peças de mais de 100 anos, uma ponte ferroviária de 1895, giradouros de locomotivas de 1882, vagões de passageiros, carro postal e vagão – restaurante. A oficina é outra grande atração, pois se pode acompanhar todo o processo de restauração de vagões e locomotiva.

Fonte: Jornal do Ogunhê

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