Dica de ouro: é preciso ?domar? o estresse

5223 Jornal O Avaré 08/04/2016 01:40:58

Fugir do estresse é algo praticamente utópico na rotina atual das pessoas, na qual elas têm compromissos quase o dia todo, enfrentam trânsito, pressão no emprego, na família e nas relações sociais, especialmente nas cidades de médio e grande porte.
 
 
Se não é possível evitar o estresse totalmente, pelo menos “domá-lo”, mantê-lo sob controle, é fundamental. A doutora em psicologia Regina Paganini Furigo, coordenadora do curso de psicologia da Universidade do Sagrado Coração (USC) de Bauru, salienta que o estresse está diretamente ligado à ansiedade. “Ter um pouco de ansiedade no dia a dia é normal, até na questão do ânimo. Mas quando essa ansiedade está em excesso, paralisa o sistema natural do organismo”, relata.
 
 
Regina lembra que o estresse sempre esteve presente na vida dos animais, mas que o ser humano potencializou a situação. “Se a gente pegar os animais, eles têm o estresse quando aparece um predador, por exemplo. Mas a gente está vivendo em um estresse constante, as pessoas vivem sob pressão no emprego, por causa da violência... é um estado de alerta constante”, define.
 
 
 
Seleção
 
 
 
Se eliminar o estresse é dado como praticamente impossível, saber contorna-lo é algo viável, aponta Regina. “Vivemos em um mundo de muitos estímulos. Estamos o tempo todo em contato com as mais variadas sensações. Só que não podemos focar em tudo. É necessário ser mais seletivo, e fazer essa reflexão: o que vale realmente a pena a nossa atenção, e o que não precisa”, salienta.
 
 
“O fato de não ter novas ferramentas para combater o estresse ou de não conseguir acessar isso faz com que a pessoa entre em crise. Então, é importante sempre desenvolver instrumentos para lidar com as novas situações que surgem”, considera.
 
 
 
PSICOSSOMÁTICOS
 
 
 
Vale lembrar que o estresse tem um reflexo inicialmente na parte psicológica, mas pode desencadear sintomas físicos. “São os chamados distúrbios psicossomáticos, que se manifestam de diferentes formas, como unhas quebradiças, queda de cabelo, lesões na pele, problemas gastrointestinais, e, em casos mais graves, chegam a provocar até mesmo um infarto”, analisa a psicóloga Regina Furigo.
 
 
 
 
Fonte: JCNET

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