Eleição para o Conselho do Plano Diretor

Resposta para os incautos de plantão

A Audiência Pública de eleição dos membros representantes da Sociedade Civil do Conselho Municipal do Plano Diretor – CMPD para o biênio 2014/2015 será realizada hoje, a partir das 19h00 na sede da AREA – Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Avaré. Todos os segmentos representativos da comunidade devem participar desta discussão pública.

Tal síntese da convocação, elaborada em forma de matéria e opinião publicada por sites noticiosos e Jornais eletrônicos de nossa cidade, gerou algum descontentamento entre dois ou três, não mais que isso, membros do Conselho pelo simples motivo de o(s) incauto(s) manifestante(s) não ter(em) assimilado na pura essência do texto o enfoque dado ao você, eis que o articulista não teceu nenhuma acusação, nem teve a intenção de “cutucar de longe”, como frisaram; simplesmente cobrou a presença, por ocasião da Audiência Pública, desses que ficam criticando  nos “bares e cafés da vida” apontando possíveis atos e decisões questionáveis do Conselho do Plano Diretor de Avaré. Eis porque, o local de se manifestar é este: Auditório da AREA – 2 de Dezembro, a partir das 19h00, não nas esquinas, se escondendo no anonimato, não nas redações dos Jornais, pedindo “off”, como foi destacado na matéria. Assim posto, onde está o erro cometido pelo autor em questão?

Por outro lado, esses tais Conselheiros Descontentes, “em nome de uma (pretensa) atuação voluntária, de quem diz que ama e procura ser útil à cidade”, não podem, através de críticas infundadas em textos dúbios, inaproveitáveis, tentar inibir e/ou coibir a participação daqueles outros que querem ali se manifestar, expor seu ponto de vista, ainda que divergente dos que hoje integram o Conselho, pois é um direito que, como cidadãos avareenses, é certo que o possuem. Outro ponto: ninguém é contra a participação da AREA no processo. Ao contrário! É do conhecimento de todos que, em face dos excelentes resultados colhidos pelo FOREMA – Fórum Regional do Meio Ambiente, realizado em 2009/2010, a entidade foi convidada (praticamente intimada) a fazer a revisão do texto do Plano Diretor de Avaré pelo Promotor Público Dr. César Rodrigues Marques. E o fez com brilhantismo contando com o engajamento e empenho dos cidadãos e de diferentes segmentos sociais, como Câmara de Vereadores, OAB e demais entidades representativas que foram mobilizadas no sentido de dotá-lo da legitimidade e coesão necessárias para implantá-lo como o instrumento pelo qual uma cidade trilha seu desenvolvimento, estabelece diretrizes a ocupação, possibilitando, desta forma, identificar e analisar as características físicas que possui suas atividades predominantes, as vocações, os problemas e as suas potencialidades, em suma, peça maior dentro do aspecto urbanístico, ambiental, social e econômico de planejamento do município.

Mas o Plano Diretor de Avaré, apesar de tudo, não é perfeito. É uma realidade incontestável. Existem vários pontos que precisam de revisão e, para isso, mudanças se fazem necessárias devido às críticas que vem recebendo, eis que aquela máxima de que “o poder desgasta” aflora com toda a intensidade e nunca esteve tão presente. Tanto que sua diretoria atual já manifestou publicamente seu desejo de “passar o bastão”, saindo com a consciência do “dever cumprido”.

A Associação Regional dos Engenheiros precisa continuar a frente do Conselho do Plano Diretor. Dentre as centenas de “cabeças pensantes privilegiadas” que congrega alguns desses profissionais, podem e devem ocupar os principais cargos de direção, como presidente, vice-presidente e secretaria. Assim como recebia, enumerei (e relatei) várias críticas dirigidas aos atuais integrantes do Conselho do Plano Diretor, ao mesmo tempo em que conclamava esses reclamantes a participar da Audiência Pública na noite de hoje, pois ali seria (e é) o Lugar certo para censurar e/ou reivindicar alguma coisa, também ouvi sugestões de alguns nomes para apontar com vistas exercer essas funções diretivas, como por exemplo, os engenheiros Pedro Paulo Furlan, Plinio Damásio e Valdir Penna, entre outros. São profissionais qualificados, com poder de mando (e comando), ponderados, democráticos e não têm o perfil de “centralizador”, daquele maléfico autoritarismo. Sejam estes ou outros de seus associados, a realidade é que a AREA não pode abrir mão da administração do Conselho e oferecer um desses principais cargos àqueles aventureiros de plantão, que embarcam de última hora e já “querem o lugar na janelinha, com vista privilegiada”. Renovar é preciso, salutar, mas a entidade a encabeçar esse, digamos revigoramento do Conselho do Plano Diretor, deve continuar a ser a Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Avaré. Senão, então aponte outra entidade com a mesma capacidade técnico-profissional para tal tarefa em Avaré!?! Caso contrário a “debandada dos arregimentados” continuará ocorrendo, aos montes!

Carlos “Cam” Dantas