Giovana Cristina Santos de Souza de 18 anos, pode ter sido vítima de erro médico em Rubião. Rubião

1598 Jornal O Avaré 18/10/2013 06:40:29

 

Rubião  tem nova acusação de morte por erro médico

 

 

 

A família de Giovana Cristina Santos de Souza, de 18 anos de idade, está acusando o Hospital das Clínicas (HC) de Rubião Júnior de erro médico que ocasionaram a sua morte e encaminhou o caso para ser analisado pelo Ministério Público. Caso, segundo a família, teve início dia 11 de julho deste ano quando Giovana foi internada no HC, permanecendo internada por oito dias naquela unidade, tendo recebido um primeiro diagnóstico de anemia e cogitado um segundo diagnóstico equivocado de câncer de fígado.

 

 

 

No dia 26 de setembro as 08h30 foi agendada uma biópsia para aferir-se em tese um diagnóstico correto. Tendo a jovem comparecido na data e horário, agendada para o procedimento, obedecidas todas as recomendações pré-exame pela jovem e pela família, foi realizado o procedimento de biopsia, no entanto informa a família que a equipe médica em questão perfurou três vezes o abdome da jovem na tentativa de realizar a coleta do material, tendo logo em seguida recebido alta médica e retornando para sua casa.

 

 

 

Às 13 horas do mesmo dia da coleta do exame de biópsia, com muitas dores a jovem foi levada novamente pela família de volta para a emergência do HC ocasião em que a família foi informada que aquelas queixas eram normais, tendo retornado para a sua casa. Entretanto, o quadro foi se agravando cada vez mais e às 15 horas a família optou por reconduzir a jovem para a emergência do HC, ficando em observação, quando apenas às 18 horas, passadas cerca de 10 horas da biópsia, foi diagnosticado através de ultrassonografia uma hemorragia interna na jovem.

 

 

 

Às 19 horas Giovana entrava em estado gravíssimo em cirurgia que durou cerca de 4 horas, tendo recebido segundo informações da família cerca de nove bolsas de sangue. Ao deixar o centro cirúrgico foi encaminhada direto para a Unidade de Terapía Intensiva (UTI) em estado gravíssimo, estando presentes no local os pais da jovem, dois tios da menina e um amigo.

 

 

 

“Minha jovem filha entrou num dia andando normalmente para a realização dos exames e saiu no outro dia do HC, dentro de um caixão com o corpo desfigurado na face. Sua morte poderia ter sido evitada. Ela apenas precisava de tratamento clínico, mas devido a falha no procedimento foi submetida a cirurgia de emergência para reverter a hemorragia severa que sofreu e, infelizmente, ela morreu com apenas 18 anos de idade”, lamentou o pai José Carlos de Souza.

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