Golpe no MT envolve agência bancária de Avaré

6901 Jornal O Avaré 02/06/2017 09:17:09

A jovem Ellen Carolina, de 22 anos, que mora em Cuiabá (MT), foi vítima de estelionatários que anunciavam falsas vagas de emprego. Ela viu o anúncio da vaga de recepcionista em uma rede e enviou o currículo através do e-mail da mãe dela. No dia seguinte, recebeu uma resposta dizendo que o currículo dela havia sido aprovado pela empresa.
 
 
Após o anúncio, os criminosos pediram que ela depositasse R$ 150 em uma conta bancária, que seria para pagar um curso de capacitação para a vaga de emprego. Após o depósito, no último dia 17, os autores do anúncio, com quem ela vinha mantendo contato, desapareceram.
 
 
A mãe da jovem, Silvia Oliveira, contou que os golpistas disseram que o suposto curso de capacitação online era uma exigência para concorrer à vaga. “Eu estava pensando na minha filha, pois ela está procurando emprego”, disse.
 
 
Após depositar os R$ 150, a família parou de receber mensagens e descobriu que era um golpe. Segundo Silvia, ela não estava conseguindo realizar a transferência online, pois pedia o CPF e CNPJ da empresa que não existia. E, então, fez o depósito em uma casa lotérica. “Tentei fazer a transferência pelo celular, no entanto, pedia CPF e CNPJ, mas não constava no anúncio”, disse.
 
 
O mesmo aconteceu com várias pessoas. Em uma rede social, várias delas alegaram praticamente a mesma situação.
 
 
Depois de registrar a ocorrência, o delegado Flávio Stringuetta pediu que Silvia fizesse o bloqueio da conta rapidamente, no entanto, o dinheiro já havia sido sacado. “Me senti péssima, a gente nunca acha que isso irá acontecer com a nossa família”, contou.
 
 
Segundo ele, a agência bancária da conta em que o dinheiro foi depositado fica em Avaré. O número de telefone é de São Paulo. Por causa disso, a investigação tem que ser feita no local onde fica a agência, ou seja, em Avaré.
 
 
O boletim de ocorrência registrado pela polícia de Mato Grosso deve ser encaminhado para cá. Porém, essas contas podem ter sido abertas com dados falsos ou em nome de laranjas.
 
 
Segundo o delegado, o anonimato do suposto empregador dificulta a investigação, pois os golpistas utilizam dados falsos para abrir as contas. “Eles utilizam dados falsos ou até mesmo utilizam laranjas, o que atrapalha a investigação”, afirmou Stringueta.
 
 
 
Fonte: Jornal do Ogunhê.

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