O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência SAMU de Itapetininga poderá ficar sem o repasse de verba federal devido a um problema apontado pela Controladoria Geral da União (CGU). Segundo a CGU, o município não apresentou regularmente as contas dos repasses do Ministério da Saúde.
A cidade aparece em uma lista onde aproximadamente 1,3 mil unidades não apresentaram as informações regularmente. De acordo com o coordenador regional do SAMU, Tiago Moraes, a verba federal corresponde a 50% das despesas do Samu. Segundo ele, foi dado um prazo de cinco dias para verificar o que houve.
O coordenador afirma que todas as informações solicitadas pelo Ministério da Saúde foram repassadas no prazo exigido. “A prestação de contas é feita através do SAMU regional. A nossa regional presta conta para todos os municípios que fazem parte da regional. A Central de Regulação, que regula o sistema, faz a prestação de contas ao Ministério da Saúde. A gente ainda não levantou para saber o que aconteceu e porque apareceu o nome de Itapetininga já que a nossa prestação de contas está em dia. Acredita que não seja um problema daqui. O que pode ter acontecido é esses danos não terem sido processados ainda, por isso, não receberam a informação”, comenta.
O Samu de Itapetininga tem quatro ambulâncias que trabalham 24 horas. Outros dois veículos ficam de reserva. Por mês, o serviço recebe seis mil ligações e faz dois mil e quatrocentos atendimentos. Além de Itapetininga, outros sete municípios são beneficiados com o serviço.
O Ministério da Saúde já solicitou que todos os municípios citados pela CGU comprovem, até o fim deste mês, o atendimento feito pelas equipes do Samu em 2012. Os municípios que não se adequarem terão os repasses suspensos a partir de fevereiro.