População espera uma Câmara mais funcional

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2626 Jornal O Avaré 07/11/2016 00:52:26

Para o próximo ano que dá início a uma nova formação de vereadores em Avaré, é esperado pela população um parlamento mais dinâmico e que, realmente, tenha como foco trabalhar pelo desenvolvimento da cidade, que deverá enfrentar uma crise ainda maior do que Paulo Novaes Filho enfrentou durante seu governo.

Pelo que foi levantado, foram ínfimas as realizações que tiveram participação de parlamentares, resumindo-se na “mesmice” como outros governos, onde quem tem a responsabilidade de fiscalizar e que deveria ter muito mais poder do que o prefeito, vira vítima de internautas, como se apontar falhas do governo municipal fosse algo contraditório.

Essa Câmara de vereadores está finalizando o mandato, fechando com uma investigação sobre o vereador Tucão, condenado em primeira instância, por estelionato e falsidade ideológica, que ninguém ainda sabe como vai terminar; uma Comissão Especial da Saúde, cujo relatório acabou em nada, apenas para salvar o prefeito Paulo Novaes de uma CPI. De relevante mesmo, tivermos nesses quatro anos a lei da “ficha limpa municipal” de autoria do vereador Denílson Ziroldo, atual presidente do Legislativo.

No mais, a Câmara de Avaré que em breve se despede não apresentou nada de relevante que pudesse ajudar uma cidade que começou com um governo extremamente quebrado, usando da retórica que estava pagando as contas e que termina sem dinheiro para cuida da cidade, sendo no parlamento defendido por um grupo coeso que, teoricamente, agora reeleito vai tirar a “venda dos olhos” e passar a cobrar do novo prefeito o que defenderam no atual.

A população que conheceu de perto os vereadores que deixam o parlamento, aposta nos novos parlamentares que estão para assumir em janeiro, formando a nova Câmara de Avaré.

Pelos nomes o que se espera é que não seja um Legislativo sem o propósito original que deve visar um parlamento que terá pela frente defender e ajudar a levantar a cidade de Avaré, não ficando como vereadores pidonhos, solicitando que o prefeito tire galhadas das ruas, que seja arrumada tal rua, que seja tapado tal buraco, que seja colocado semáforo em tal rua.

Enfim, que a nova Câmara, com vereadores de nomes e com expressiva votação, não caia na vala comum daqueles que passaram quatro anos pensando em se reeleger (salvo raríssimas exceções), com pedidos que sabem que é obrigação constitucional do Executivo.

Fonte: Jornal do Ogunhê.

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