Preso advogado acusado de estupro após 5 anos foragido

4670 Jornal O Avaré 21/02/2014 00:02:00

Preso advogado acusado de estupro após 5 anos foragido

 

 

 

 

Um advogado de 74 anos, que estava foragido desde 2009 após ser acusado de estuprar uma criança em Lençóis Paulista, foi detido nesta quinta-feira (20) na cidade de Ilha Comprida. O caso foi registrado em julho daquele ano e, na época, o padrasto da mesma vítima também foi condenado a 20 anos de prisão por abusar sexualmente dela.

 

 

Segundo o delegado Luiz Claudio Massa, há cinco anos a Polícia Civil investiga o paradeiro de Rubens Sintoni, que desde o crime teve sua prisão preventiva decretada pela Justiça e estava foragido.

 

 

“Após investigações, conseguimos rastrear o paradeiro do acusado através das contas dele do INSS e saques do seu salário. Uma equipe nossa foi até Ilha Comprida e o localizou Rubens no interior de sua residência”, conta.

 

 

O advogado está sendo trazido para Lençóis Paulista e, até o final da tarde, deverá ser conduzido para alguma cadeia da região.

 

 

O crime

Em julho de 2009, Rubens foi acusado de abusar sexualmente da vizinha de 9 anos em Lençóis Paulista. A violência contra a garota ocorreu durante um ano.

 

 

Na época, a mãe da criança procurou a polícia para relatar os constantes abusos e ameaças sofridas pela filha em uma casa do conjunto de chácaras São Judas Tadeu. De acordo com relatos para a Polícia Civil, ele ameaçava trancar a criança no banheiro caso contasse os abusos para os pais.

 

 

O estupro foi descoberto após o tio da criança ter surpreendido o irmão da garota, de apenas sete anos, em cima da menina, em atitudes sexuais. Questionado sobre o que estava fazendo, o garoto acabou contando que tinha visto o advogado fazer a mesma coisa com sua irmã. No mesmo dia, o tio das crianças relatou a história à sua irmã. Pressionada, a menina acabou confessando os abusos.

 

 

No dia seguinte, a mãe da menina a levou até uma médica pediatra, que constatou a violência sexual. Em seguida, a polícia foi acionada pela família.

 

O resultado do laudo constatou que o hímen da garota já havia sido rompido há bastante tempo. Com base na prova material e nos depoimentos prestados por familiares e pela própria vítima, foi solicitada à Justiça a prisão preventiva do advogado pelo prazo de 30 dias, período que pode ser prorrogado por mais 30 dias.

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