Vazamento de esgoto tem expandido cratera de 20 m em bairros de Avaré

2301 Jornal O Avaré 02/03/2015 09:58:49

Erosão no Jardim Europa 2 e Bairro Camargo é analisada por técnicos.
Sabesp informou que já mandou funcionários para fazer reparos no local.

 

 

Análise inicial de técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) constatou que a erosão em área dos bairros Jardim Europa 2 e Camargo em Avaré (SP) tem crescido após uma obra da Companhia de Saneamento Ambiental do estado de São Paulo (Sabesp) ser atingida. Um vazamento de esgoto tem crescido a cratera que tem 20 metros de profundidade por 20 metros de comprimento. O órgão informou que enviou equipes técnicas para reparos no local.

Os dados foram possíveis depois de um convênio entre a Prefeitura de Avaré e o IPT, por  meio de convênio com o governo do estado de São Paulo. O mapeamento será realizado por técnicos do IPT que já estiveram no local para analisar as condições. Segundo as primeiras análises, há uma erosão principal de grande porte, com seis ramificações médias que podem aumentar.

De acordo com Cláudio Luiz Ridente Gomes, técnico do IPT, a água das ruas que segue para a área seria a causa do problema da erosão. “Essas águas foram lançadas perto da encosta e não há drenagem natural. Esse lançamento não teve o cuidado necessário, pois está bastante crítico por estar próximo da rua."

O vazamento de esgoto gera um cheiro forte no local onde deveria ser instalado um parque ecológico. É possível ver que os canos estão suspensos por cabos de aço. De acordo com técnicos do IPT, o vazamento pode contribuir para a contaminação dos ribeirões próximos. “Além de contaminar, essa corrente de água acelera o processo erosivo”, afirma.

O morador José Carlos Silva vive há oito anos na região e está preocupado. “Cada vez aumenta mais. Só não aumentou mais porque não choveu muito.” O relatório final deve ser entregue à prefeitura em novembro deste ano. Novas vistorias pelo instituto serão feitas.

No bairro Camargo, a casa da doméstica Sônia Aparecida da Silva é a mais próxima do "parque", e fica a cem metros da erosão. “Todo ano cresce mais, principalmente aqui perto do final da rua. A tendência é só piorar."

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