Vereadora Rosângela Paulucci pede ao Poder Executivo, substituição de bacias sanitárias nos prédios

2241 Jornal O Avaré 24/04/2014 07:58:32

Vereadora Rosângela Paulucci pede ao Poder Executivo, substituição de bacias sanitárias nos prédios públicos

 

 

A vereadora Rosângela Paulucci Paixão Pereira pediu ao Poder Executivo, por meio de requerimento a substituição das bacias sanitárias dos prédios públicos.

 

 

Segundo a parlamentar, sabe-se que os prédios públicos, especialmente o Paço Municipal, Centro Administrativo, Secretaria da Educação, Garagem Municipal e algumas escolas, pela época em que foram construídos ou reformados, são dotados de louças e metais sanitários antigos, que utilizam grande quantidade de uso de água quando acionados.

 

 

Levantamento da Anamaco- Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção,indica que o Brasil precisa trocar cerca de 100 milhões de bacias sanitárias.

 

 

São produtos antigos que gastam, em média, 5 vezes mais água por descarga, do que os encontrados hoje no mercado que se utilizam de 6 litros para fazer a mesma higienização.

 

 

Estudos realizados mostram que 35% da água de uma residência se esvaempor meio dos vasos sanitários. Pesquisas comprovam que numa residência com 4 pessoas, a descarga sanitária é acionada, em média, 16 vezes ao dia. Então, se em cada descarga gastamos 30 litros, o total do consumo diário é de 480 litros. Quando multiplicamos por 30 dias chega-se a um total de 14.400 litros ou 14,4 m3 de consumo por mês.

 

 

Quando é feita a substituição por produtos com nova tecnologia já existentes no mercado, que utilizam 6 litros por descarga, e divide-se o cálculo acima por 5, o consumo é de 2.880 litros ou 2,88m3/mês.

 

 

“Essa conta revela uma economia de 11.520 litros/mês ou uma redução de 80% no consumo de água nas descargas sanitárias. A Anamaco lembra que a água da descarga é a mesma do filtro de água, ou seja, tratada e potável, e seu custo na Cia de Saneamento Básico é o mesmo. Portanto essa economia, cinco vezes menor, no pagamento desse custo e da conta de água poderá, em muitos casos, obter o retorno do investimento na troca desse produto, em média, em 3 meses”, explica a vereadora.

 

 

Se assim é em uma residência com poucas pessoas, perceba-se o quanto significaria em economia para o município a adoção de tal prática, considerando-se o número de funcionários e pessoas que se utilizam dos sanitários nos prédios públicos.

 

 

“Assim, a presente iniciativa constitui um passo importante na luta pela conservação da água, no âmbito das competências do Município e mediante a redução do consumo”, enfatiza a parlamentar.

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