Veterinária explica sobre benefícios da alimentação natural para cães

15288 Jornal O Avaré 08/12/2017 00:05:09

Uma das maiores dúvidas das pessoas que têm cachorros em casa é em relação à alimentação ideal para o animal, ou seja, o que os cães podem ou não podem comer, se a ração realmente é um alimento completo e se comida caseira faz bem para eles.
 
 
A médica veterinária Luciana Garcia, de São José do Rio Preto (SP), explica que a melhor opção para tratar dos bichinhos é a alimentação natural, já que é completa e não possui conservantes na composição.
 
 
“Comida caseira só tem benefícios, você sabe a procedência e a qualidade, além de não possuir conservantes, sofrendo o menos possível de processos industriais”.
 
 
A alimentação natural, segundo Luciana, é baseada em carnes, legumes e vegetais e não em sobras como ossos, gordura, pão, como muitas pessoas imaginam. De acordo com a profissional, a ração também tem seus benefícios, como a praticidade e o custo-benefício. No entanto, para a saúde dos cães, o alimento natural é muito bom. Doenças como a dermatite conseguem ser tratadas apenas com alimentação, sem o uso de medicamentos.
 
 
 
 
Dos alimentos naturais, a veterinária ressalta que todos os tipos podem ser oferecidos aos cães, exceto cebola, uva e carambola.
 
 
"Até laranja que todo mundo pensa que não pode dar aos cachorros, pode sim", completa.
 
 
 
 
A estudante de engenharia civil Daisy Barrientos tem dois cachorros em casa e, há quase um ano, alimenta os pets apenas com comida. Daisy conta que a Schnauzer Stella, de 3 anos de idade, sempre teve muitos problemas de pele e a orientação dos veterinários era fazer a substituição do alimento que a cadela ingeria, ou seja, deixar a ração de lado e optar pela comida.
 
 
Apesar das dúvidas da estudante em relação à troca, o resultado deu certo.
 
 
“Há quase um ano mudei totalmente a alimentação da Stella. Passei a oferecer apenas comida natural e senti diferença em tudo. A pele dela melhorou, o hálito ficou menos forte e as fezes ficaram com menos odor", conta.
 
 
 
 
Para balancear a alimentação diária de Stella e de seu outro cachorro, o Yorkshire Petty, de 10 anos, Daisy preza sempre por uma proteína, um carboidrato e uma víscera.
 
 
“Na maioria das vezes faço para eles batata doce, cenoura, músculo e fígado. Às vezes coloco ovo no lugar da carne e coração ao invés de fígado, e assim vou variando.”
 
 
 
Fonte: G1.

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