NO RIO DE JANEIRO A IMPRENSA FOI PROIBIDO DE ENTRAR NA CÂMARA.

1073 Jornal O Avaré 13/08/2013 00:12:58

IMPRENSA E FUNCIONÁRIOS FORAM IMPEDIDOS DE ENTRAREM  NA CÂMARA DO RIO DE JANEIRO.

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O plenário da Câmara do Rio de Janeiro permaneceu ocupado por um grupo de 14 pessoas nesta segunda-feira, ontem dia  12.  Jornalistas e funcionários do órgão não têm acesso ao prédio, que é liberado apenas aos vereadores, por determinação do presidente da Casa, Jorge Felippe (PMDB). Do lado de fora, repórteres conversam com os demais manifestantes acampados, que exigem mudanças na composição da CPI dos Ônibus.

 

 


Manifestantes expulsaram jornalistas da Câmara; cobertura da ocupação está sendo feita do lado externo do prédio

 


(Imagem: Mídia Ninja)Na última sexta-feira, 9, o grupo que ocupou a Câmara decidiu expulsar os jornalistas que trabalhavam no local. Repórteres, fotógrafos e cinegrafistas de veículos como Terra, Estadão, O Dia, e O Globo foram obrigados a deixar o prédio. Apenas representantes da Mídia Ninja foram autorizados a ficar.

 

 

 

Sem comunicação com a imprensa do lado externo desde então, os ocupantes decidiram atender ao pedido de Ricardo Boechat, âncora da Bandnews Fm, para conceder entrevista exclusiva nesta segunda. Ao vivo, o manifestante que se identificou como “Amarildo” leu as reivindicações redigidas em conjunto com as cerca de 50 pessoas acampadas nas escadarias.

 

 

 

Com barracas em frente ao Palácio Pedro Ernesto, onde funciona a Câmara, outro grupo recolhe assinaturas para anular a instalação da CPI. Faixas e cartazes com dizeres “Mídia Facista” e “Fora Globo” foram presos nas colunas das escadarias do prédio. Ainda assim, representantes de diversos veículos circulam livremente e fazem entrevistas com os manifestantes.

 

 

 

Pela fan page Ocupa Câmara Rio, os ocupantes declaram que só pediram que os jornalistas ficassem nos corredores do prédio enquanto discutiam no plenário, mas que querem estar próximos das mídias. “Apenas regulamos, portanto, em diálogo com a própria, sua atuação, concordando plenamente com sua presença”.

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