O CEJUSC INICIA SEUS TRABALHOS EM AVARÉ HOJE

AVARÉ  TEM O CENTRO  JUDICIÁRIO   DE  SOLUÇÕES   DE  CONFLITOS

Avaré que já conta com o NECRIM,  agora conta com mais esse órgão  de Soluções e Conflitos Criminal. que inicia seus trabalhos em Avaré no dia de hoje e, já tem a sua primeira sessão de conciliação.

O órgão ligado ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) irá atuar juntamente com o Núcleo Especial Criminal (Necrim), que é ligado à Polícia Civil. Os dois serviços trabalham para evitar que casos menos graves sejam encaminhados à Justiça. De acordo com o TJ, no estado de São Paulo são 21 unidades do Necrim e 51 unidades do Cejusc.

O Necrim começou a funcionar em Avaré em dezembro de 2012. Durante este tempo foram feitas 99 audiências, sendo que 83 delas terminaram em acordo. O núcleo funciona em salas cedidas por uma faculdade da cidade.

Para quem precisou recorrer ao serviço para solução de conflitos, as iniciativas são satisfatórias. O professor Valter Inácio conta que procurou o Necrim depois que se envolveu em um acidente de moto.

Inácio destaca que sofreu ferimentos leves e um boletim de ocorrência foi registrado. Ele e a motorista do carro que também se envolveu no acidente foram intimados a uma audiência conciliatória intermediada por um delegado. “A gente agradece esse sistema que tem essa flexibilidade de amenizar o problema. É melhor chegar a um acordo no bate-papo do que judicialmente”, diz o professor.

O delegado do Necrim, Vagner Bertori, explica que o trabalho do núcleo ajuda a desafogar o sistema judiciário e a Polícia Civil. “Isso porque esses crimes são resolvidos rapidamente. Na maioria dos casos, desde a data do fato até a resolução, ocorre em menos de 30 dias. É um ganho para toda a sociedade. Já se as partes envolvidas não chegam a um acordo, o caso é encaminhado para o poder judiciário”, afirma.

O Cejusc também terá o objetivo de conciliar conflito, mas os assuntos tratados são da ordem civil como pensão alimentícia, heranças e a guarda dos filhos. De acordo com o juiz coordenador do centro, Eduardo de Lima Galdoróz, em vez de ter que contratar advogado para entrar com ação, os envolvidos deverão comparecer primeiro no Cejusc onde será agendada uma sessão de conciliação.