Peça premiada sobre Mazzaropi terá sessões beneficentes no CAC

2749 Jornal O Avaré 12/12/2014 09:26:24

Ingresso será 1 kg de alimento em favor do combate ao câncer

 

No próximo dia 16, com sessões às 19h00 e às 21h, no auditório do antigo CAC, a peça “Mazzaropi para mais de cem anos” será encenada com cunho beneficente. Para ver o espetáculo basta trocar um quilo de alimento não perecível por um ingresso, que já pode ser retirado no local da apresentação. As doações serão destinadas à Associação de Assistência e Prevenção do Câncer de Avaré (AAPC).

 

Premiada no Festival Estadual de Teatro de Avaré (Feseste) 2011 e vencedora da fase regional do Mapa Cultural Paulista 2014 e do Festival de Teatro de Bernardino de Campos (Festar) 2012, a peça reconstitui a trajetória do comediante Amácio Mazzaropi. Filho de italianos humildes, ele se tornou importante homem de negócios e um dos artistas mais bem sucedidos da história do cinema brasileiro, tendo protagonizado mais de trinta filmes e também atuou no circo, no teatro, no rádio e na televisão.

 

Revive, em cenários circenses, as lembranças do homem simples encarnado na figura do Jeca, o caipira brasileiro. Delineado por contadores de histórias caracterizados de apresentadores de circo, o espetáculo mostra, de maneira simples e direta, as fases da vida de Mazzaropi desde a meninice, passando pelo circo, pelo teatro, pela rádio, pela televisão e pelo cinema até a sua morte em 1981.

 

“Mazzaropi para mais de cem anos” é permeada pelas músicas das trilhas sonoras dos filmes do ator e diretor e que marcaram suas películas denotando a característica primordial de sua obra.

 

A encenação é do Grupo Municipal de Teatro Pó Pa Tapa Taio, formado por atores das Oficinas Culturais José Reis Filho, mantidas pela Secretaria Municipal da Cultura. Visando explorar a cultura popular surgiu então o nome do grupo: Pó Pa Tapa Taio (Pó Para Tapar Talho) valorizando a cultura caipira.

 

CULTURA

 

Telas em rodas de bicicleta

viram arte no Paço Municipal

 

Floriano de Campos Gomes, o Baianinho, se revela criativo no reaproveitamento de matéria prima como objetos de arte. Algumas de suas obras, feitas em rodas de bicicletas, integram a mostra aberta no Paço Municipal.

 

Natural de Campos de Holambra, distrito de Paranapanema, ele faz de sua técnica artística meios de superação e terapia. Desde pequeno ele gostava de fazer retratos falados de clientes que freqüentavam o bar e mercearia de seu pai. Gostava de desenhar espontaneamente rostos de pessoas e logo passou a receber encomendas.

 

Orientado pela artista plástica Vânia Lewin Fernandes, Baianinho aperfeiçou suas técnicas e passou a se dedicar à reprodução da fisionomia humana, envolvendo traços geométricos e perspectivas para então começar a produzir pintura em óleo sobre tela.

 

Desde então a meta de Baianinho é espelhar-se em grandes artistas brasileiros para criar o próprio estilo que vai da natureza morta ao abstrato.

 

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