Supervisora da Vigilância orienta sobre cuidados contra Aedes ao viajar

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3157 Jornal O Avaré 15/11/2016 00:23:27

Com a chegada do feriado da Proclamação da República nesta terça-feira (15), muitos decidem viajar e deixar as casas fechadas. Com isso, a supervisora Vigilância Epidemiológica de Itapetininga (SP) Diva Regina Yoco Kondo Corrêa afirma que é necessário tomar cuidados para evitar criadouros do mosquito Aedes aegypti enquanto a residência fica vazia. Segundo a especialista, até os lugares mais inesperados podem se tornar criadouro do causador da dengue, vírus da zika e chikungunya.

“A geladeira possui uma bandejinha, onde acumula um pouquinho de água. Cai água em toda a extensão da bandeja e ela acumula por bastante tempo ali. Colocar detergente uma vez por semana é uma medida de precaução para evitar a proliferação da larva. Vasilha de animal também é um perigo. Não dá para colocar produto químico porque os animais usam. Então, tem que esfregar com uma bucha bem áspera uma vez a cada três dias ou toda vez que trocar a água”, explica.

A lavanderia é outro ponto crítico, já que “o próprio tanque de lavar roupas é um criadouro, porque ele fica úmido e o mosquito pode ir colocar os ovos lá”, diz Diva. “Um fiozinho de água que fique no tanque é perigoso também. Tem que procurar deixar tampado o tanque com um pouquinho de sabão em pó, não precisa ser muito, basta um pouquinho”, completa.

A analista de sistemas Vanessa Milane conta que sempre que pretende passear toma os cuidados necessários para que a residência não se transforme em um criadouro. “Quando vou viajar tenho duas alternativas, ou levo a cachorra junto sem o perigo de acúmulo de água na tigela dela ou tenho que pedir para alguém vir olhar”, relata.

Para ela, o esforço para evitar o problema deve ser coletivo. “As pessoas têm que ter a consciência que mata, e se não tiver educação de cuidar do seu espaço, mata. O mosquitinho parece inofensivo, mas o efeito dele final não é agradável”, conclui.

Fonte: G1.

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